O Brasil vive hoje um frenesi político importante para a história do País, mas que ao mesmo tempo tudo se manifesta como algo próximo ao caos social e isso obviamente tem reflexo no futebol. Estamos mergulhados numa anarquia de valores avalizada por discursos à beira da ignorância sobre o que é ou não se tratar de algo politicamente correto, direitos humanos e por aí vai.
A recente pancadaria no clássico entre Flamengo e Corinthians no Maracanã cabe como exemplo. O time paulista chegou a publicar uma nota oficial absurda, criminalizando a ação da polícia e dando aval àquela corja de bandidos. Também surgiu aquela velha ladainha de que houve excesso dos policiais. Então a situação está bem assim hoje no Brasil. Na prática, marginal tem todos os direitos e devem ser tratados com excelência, enquanto vítimas são ignoradas.
Lembrando um pouco de alguns anos atrás, coisas assim nem eram discutidas nesses termos e muito menos os muros das escolas eram pichados e tudo mais. Reflexo de um Estado inútil e desprovido de identidade nacional.
Por outro lado, alguém gritou algo da arquibancada e um clube foi eliminado de uma competição nacional, acusado de racismo. Então, qual seria a pena para os clubes, cujas torcidas promovem sistematicamente verdadeiras batalhas campais nas arquibancadas e nas ruas, vandalizando tudo e matando pessoas? Até agora não aconteceu nada contra esses clubes e assassinos. Claramente não há parâmetros de justiça, ou no mínimo bom senso e muito menos, cidadania.