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Com muito Orgulho…. Com Muito Amor…

Jorge dos Santos Avila

No esporte de fato esse voltou a ser o grito de nós brasileiros. Nos gramados da Copa das Confederações onde nossa seleção retomou o brilho do futebol bem jogado, principalmente com a ajuda dos jogadores das arquibancadas, que foram um show a parte. Vaiaram e protestaram. Aplaudiram e cantaram. Souberam separar as coisas.

Nos gramados brasileiros nos sagramos tetracampeões da Copa das Confederações sobre os espanhóis. Das águas espanholas, nosso gigante Cielo trouxe duas medalhas de ouro do Mundial de Esportes Aquáticos, além de ter sido o primeiro atleta a sagrar-se tricampeã mundial dos 50m livre.

Nessas poucas linhas seria injusto não mencionar as guerreiras de Belgrado. Nosso Handebol Feminino Campeão Mundial. Cada jogo uma batalha e a batalha final teria de ser contra as donas da casa que jogavam além da quadra, também nas arquibancadas. Com garra, foco, força e determinação, as sérvias foram derrotadas e o Brasil tornou-se o único país das américas a ser Campeão Mundial Feminino de Handebol.

Pena que o Orgulho começa a esbarrar na realidade de muitos atletas brasileiros, que de fato representam as cores verde e amarela mundo afora muitas vezes apenas com muito amor. No meio do meio de dezembro, vários veículos de comunicação noticiaram que o governo federal não repassa(va) há três meses benefícios para 5.691 atletas de alto rendimento contemplados pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.

Aliás a falta de orgulho para com os rumos do nosso país foi que levou o povo as ruas no meio do ano. O descontentamento da nossa nação foram claros nesse aspecto. As críticas foram amplas para todos os governantes dos municípios, dos estados e da união.

Precisamos mais do que mais médicos. Necessitamos urgentemente de mais reformas, principalmente no aspecto do pacto federativo que precisa com urgência ser revisto. A Lei de Responsabilidade Fiscal é um ganho na administração pública, mas não pode se tornar uma vilã. Os estados e principalmente os municípios precisam de fôlego para administrarem. Fôlego nesse caso não é sinônimo de ajuda ou de benesses vindas por parte da união. Fôlego aqui colocado é sinônimo de mais autonomia. Franco Montoro foi bastante claro quando disse que Ninguém vive na União ou no Estado. As pessoas vivem no Município.

O ano que está por vir com certeza será de bastante orgulho, onde veremos muitos brasileiros com amor nos representando nos estádios, ginásios, piscinas, pistas (…) em todo o meio esportivo. Poderemos no futebol conquistar a taça da Copa do Mundo em solo brasileiro. Porém 2014 também será a oportunidade de depositarmos nas urnas os gritos dados nas ruas no meio do ano de 2013. Se não tivemos ou ainda não temos orgulho dos rumos para onde estamos indo, na urna temos de dar essa resposta. Teremos em nossas mãos o nosso destino quando da possibilidade de eleger nosso Presidente da República, nossos Governadores, Deputados e Senadores. Se em 2013 retomamos o Orgulho e o Amor no meio esportivo, em 2014 está nas nossas mãos ter novamente muito Orgulho e muito Amor, pois caberá a nós escolhermos o nosso futuro e o nosso destino, utilizando das urnas como ferramenta para isso.

O autor é Bacharel em Administração

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