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Brasil: de 85° para 84°(IDH) e de 7° para 6°(PIB)

Brasil: de 85° para 84°(IDH) e de 7° para 6°(PIB)

 

O último relatório da ONU, revelado na semana passada, mostra que de 187 países analisados, o Brasil no ano de 2011, melhorou seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Saímos da incomoda posição 85° e fomos para a posição 84°.

Nossos políticos reclamaram muito, especialmente o ex presidente Lulla, e o berro de insatisfação foi notório. Nossos políticos consideraram uma injustiça este relatório da ONU, mas nenhum deles enfrenta a fila do SUS para atendimento médico. Nenhum deles sobrevive com um salário mínimo e nenhum deles parece entender a violência vivenciada todos os dias pelo cidadão brasileiro.

Embora estejamos vivendo um crescente aumento no poder aquisitivo, as condições básicas de vida de nossa população continuam muito ruins e isto é absolutamente indiscutível. E o que pesa muito na avaliação do IDH é efetivamente a qualidade de vida das pessoas, com ênfase para a liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, nível de violência urbana e rural, saúde, educação, percentual de analfabetos, saneamento básico, habitação, distribuição da riqueza, qualidade da justiça, impunidade, facilidade de comunicações, percentual da população com nível universitário, entre outras coisas.

O Brasil é atualmente o país com o maior número de empreendedores do G20, apesar de toda a dificuldade burocrática para se montar uma Empresa.  Mais de um milhão de novas empresas são formadas todo ano no Brasil, mas é a persistência e a determinação aliada a conhecimento do nicho do negócio que levam ao sucesso empresarial.

Somos campeões em empreendedorismo e vale ressaltar a importância do programa Pequenas Empresas Grandes Negócios, patrocinado pela Sebrae, que tem transformado muito peão em reais empresários vencedores.

Mas, lamentavelmente retrocedemos em vários setores industriais porque não conseguimos competir com importados em razão da paridade cambial que vem castigando nossos exportadores em benefício de importadores.

Esta questão cambial alterou significativamente o quadro das exportações e no ano de 2010, acima de 44% de nossas vendas ao exterior foram produtos primários (commodities), enquanto os manufaturados alcançaram apenas 39,4% das exportações. Então, não há dúvida que algo está muito errado para não agregarmos valor as nossas exportações e sei que a brutal taxa de impostos é nosso calcanhar de Aquiles.

Nem Mantega e nem Dilma estão dispostos a discutir diminuição das tarifas vigentes e enquanto isso nossos emergentes (já são muito mais que isso) chineses, deitam e rolam e tiram empregos de muitos milhares de brasileiros.  Em alguns segmentos econômicos vamos de marcha a ré, com indústrias (muitas) encerrando atividades pela inércia de muitos ministérios que ficam batendo cabeça, enquanto fantásticas oportunidades se volatilizam num mar de incompetências e incoerências.

Mas a situação não é tão ruim quanto parece. O horroroso governo PeTralha com toda sua mendacidade, não consegue parar o país. Ainda em 2011 deveremos sair da posição sétima para a posição sexta maior economia do planeta, superando desta vez o Reino Unido, com um PIB que deveremos atingir de US$2,44 trilhões.

Em termos de PIB, após o encerramento de 2011, seremos superados apenas pela França, Alemanha, Japão, China e USA.

Veja bem meu prezado: Somos a sexta economia do planeta e a posição 84° em IDH.  Puxa, quanta negligência com a qualidade de vida de cento e noventa e tantos milhões de brasileiros!

Creio ser hora de alguns aloprados detentores do poder, esquecerem a paranóia de Antonio Gramsci, e fazerem realizar a mensagem BRASIL, UM PAÍS DE TODOS!   Vamos lá, o povão está esperando!

João Antonio Pagliosa é engenheiro agrônomo


 

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