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A impulsividade não pode custar muito caro na vida de um jovem?

Natureza sábia

Há alguns aspectos que nunca se deve esquecer na hora de avaliar a impulsividade de um jovem. O primeiro deles é lembrar que a natureza é sábia e coloca na fase de cada pessoa, para cada idade, um tipo de estímulo diferente, um tipo de comportamento diferente que marca aquela geração. Desejar que um jovem não tenha impulsividade é a mesma coisa que desejar que uma pessoa idosa não tenha serenidade.

 

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Experimentar

A juventude é a fase da vida que um jovem profissional quer saber se é capaz ou não de realizar certas coisas. Essa fase que vai mais ou menos até os 28, 30 anos e é uma fase em que a pessoa se torna essencialmente operacional. Ela quer, literalmente, colocar a mão na massa. Ela quer experimentar a sensação de errar e acertar e por conta disso sonha algumas vezes muito além das suas capacidades. Entretanto, não se pode esquecer que sem essa impulsividade em excesso, o mundo poderia ter perdido grandes genialidades que transformaram a nossa vida e a nossa sociedade.

 

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Orientação sem cercear

Assim, ainda que a impulsividade possa custar caro para o jovem é importante apenas orientar, mas não cercear, não impedir que essa impulsividade influencie de maneira positiva o desenvolvimento daquela pessoa. Alguns profissionais, justamente porque foram protegidos durante essa fase, acabam se tornando depois gestores fracos, que não sabem trabalhar com a contingência, não sabem trabalhar com a derrota. Pense nisso!

 

(Luciano Salamacha)

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