Plauto, Pauliki e Péricles apresentaram emenda que retirou sede da Codapar de leilão; ação é a terceira oportunidade em que o trio que ter parlamentares de oposição, governo e independente ‘une forças’
Na última sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), foi aprovada a emenda que impediu o Governo do Estado a vender o terreno da Codapar localizado no Distrito Industrial de Ponta Grossa. A medida foi defendida pelos três deputados da região, Plauto Miró Guimarães (DEM), Péricles de Holleben Mello (PT) e Marcio Pauliki (PDT). A ação conjunta entre os parlamentares que mantêm posturas diferentes no Legislativo Plauto é da base governista, Péricles da oposição e Pauliki se define como ‘independente’ se tornou frequente ao longo do ano, por pelo menos três oportunidades o trio se uniu para defender pautas em comum.
Durante o ano, Plauto, Péricles e Pauliki se uniram além da defesa da sede da Codapar para cobrar melhorias na Souza Naves, quando o trio assinou um requerimento solicitando ao Governo do Estado para que fossem autorizadas obras de reparo na via.
Antes, em julho, os três deputados também selaram um pacto para buscar soluções para o Hospital Evangélico. Na época, foram apontados problemas como estrutura precária, falta de pessoal sobrecarga de trabalho.
Na última quarta-feira (16) os três parlamentares apresentaram uma emenda pedindo para que a sede da Codapar em Ponta Grossa, que havia sido cedido pelo município ao governo do estado, fosse devolvido à prefeitura de Ponta Grossa.
A emenda foi aprovada com o voto favorável de mais de 30 deputados. Segundo avaliação do governo, o imóvel da Codapar e o de maior valor entre os relacionados pelo Estado, num pacote que pretende leiloar também diversos terrenos. Este imóvel e dos ponta-grossenses e foi cedido há muitos anos para o Estado. Como hoje não há mais utilidade para o governo, nada mais justo que este imóvel volte para a administração municipal, afirmou Plauto, durante pronunciamento na tribuna da Alep. Que esta união prevaleça em 2016. Precisamos agora que o município possa viabilizar o uso efetivo deste imóvel, seja para um EADI, Ceasa, incubadora ou qualquer outro equipamento público importante, comentou Pauliki.