O que difere profissionais de sucesso de outros que, com as mesmas competências, não alcançam igual sucesso? Eles têm mais que talento, dedicação, comprometimento, ou qualquer outra competência: são apaixonados pelo que fazem! Conversamos com José Maurício Buckeridge, diretor de operações do Grupo Educacional Opet.
Qual a importância de gostar do que faz?
Gostar do que faz e sentir-se bem em fazê-lo melhora a produtividade, a criatividade, a autoestima, a qualidade de vida. Um dia de trabalho é intenso para qualquer profissional em qualquer área, posição ou empresa, mas ao final do dia uns estão felizes e outros frustrados, uns estão com a energia redobrada e outros extenuados.
Por que veem de maneiras diferentes?
O que difere uns dos outros é a felicidade que se sente quando se olha para trás. O cara é feliz não porque trabalhou menos que outro, mas porque sentiu prazer no que realizou. Para estes, o dia seguinte é sempre um desafio, para os outros um martírio.
Os outros são referência no trabalho?
É comum ouvir coisas do tipo se eu tivesse os recursos que ele tem; se eu tivesse a equipe que ele tem; trabalho tanto quanto ele, mas não consigo o mesmo sucesso. Me pergunto se as mesmas condições fossem oferecidas àqueles que questionam o sucesso do outro proporcionariam igual realização? Provavelmente não, porque faltou se perguntar gosto do que faço tanto quanto ele?.
Como despertar esta consciência?
Razões diferentes levam as pessoas a escolherem a sua profissão, mas apaixonar-se por ela é o primeiro passo para alcançar o sucesso e a paixão nasce do descobrimento, do desafio, do prazer em realizar coisas novas e não do senso de dever cumprido. Projeto concluído, tarefa realizada, meta alcançada são importantes, mas no dia seguinte é passado. Trabalho não é frustração, frustrante é a monotonia, a rotina,a falta de interesse pelo novo, a aceitação da limitação que alguém se auto impõe.
Frase:
“Ame o seu trabalho e você nunca trabalhará um dia sequer em sua vida” (Confúcio)