* Por Felipe Liedmann
A 12ª Promotoria de Justiça, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), determinou a instauração de procedimento para apurar os fatos levantados na última semana contra o vereador Felipe Passos (PSDB). A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira (11) pelo MP-PR ao DC.
Um ex-assessor e o ex-chefe de gabinete dizem que o parlamentar ponta-grossense proferiu ameaças e cometeu assédio contra ambos. Supostas provas foram registradas em atas notariais públicas de um cartório de Ponta Grossa. Nos documentos há ‘prints’ de conversas entre os ex-funcionários e o vereador.
A troca de mensagens também sugere que Felipe Passos pedia dinheiro aos assessores em troca de favores pessoais e para a campanha política. Ciente disso, o PSDB abriu sindicância interna para apuração dos fatos e cita “fortes indícios” do crime de peculato por meio de ‘rachadinha’.
A defesa, através do advogado Fernando Madureira, informa que o vereador nega o cometimento dos crimes citados.
- Entenda: Ex-assessores de Passos falam ao dcmais e citam ameaça, assédio e ‘rachadinha’; defesa nega
Polícia Civil
O ex-chefe de gabinete de Passos, Felipe Reis, também confeccionou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. O relato sugere que o ex-funcionário sofreu ameaça por parte do parlamentar.
A tendência é que depoimentos dos envolvidos e possíveis testemunhas sejam tomados nos próximos dias no âmbito policial.