Desde o último semestre de 2016, o Aeroporto Sant’Ana, em Ponta Grossa, realiza voos comerciais regulares. Como exigência da Agência Nacional de Aviação Civil e para garantir a segurança dos frequentadores do local, uma equipe de bombeiros foi designada para manter as ações de prevenção e, em caso de emergência, darem início aos procedimentos padrão. É o chamado Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (Sescinc). A Prefeitura de Ponta Grossa agora planeja criar um local mais adequado ao trabalho da equipe, que permanece em um hangar improvisado desde então.
Sem manutenção, e com a ação do tempo, o local está bastante danificado. A reportagem do DC registrou fotos de diversos problemas estruturais, a maioria resultante de um temporal ocorrido meses atrás. Na ocasião, segundo apurado, a porta de acesso ao hangar foi arrancada, parte da estrutura da cobertura foi entortada, uma parede do alojamento foi destruída pelo vento forte e até uma viga de madeira foi colocada, de improviso, para ajudar na sustentação da laje. Com camas também danificadas, o alojamento está com os colchões diretamente no chão, o que impediria o pernoite dos bombeiros caso fosse necessário.
O Corpo de Bombeiros não quis se pronunciar acerca dos problemas detectados na estrutura. Apenas informou que a equipe realiza o serviço no local três ou quatro vezes na semana, nos horários de voo. Três bombeiros militares são deslocados e permanecem no espaço realizando a prevenção, normalmente no período da tarde. Finalizados os voos, a guarnição volta para o quartel para concluir o serviço. Nenhum militar pernoita no hangar.
Manutenção
Questionada sobre a situação, a Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da assessoria de imprensa, informou que a equipe administrativa do Aeroporto Sant'Ana já está orçando a manutenção, e que o hangar que hoje está destinado à equipe do Corpo de Bombeiros terá sua cessão de uso licitada nos próximos meses.
Na prática, o hangar será cedido a uma empresa que deverá usar o espaço para outra função. Conforme estará previsto em contrato, a empresa deverá instalar uma nova estrutura para o trabalho dos bombeiros, em lugar ainda a ser definido. A nova sede do Sescinc deverá ser estruturada e caracterizado para a atuação do Grupo.