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Policial civil é investigado por suspeita de pedofilia

 

Fábio Matavelli
Mães denunciam que suspeito agredia e fotografava os meninos no banheiro

 

Um investigador da Polícia Civil está sendo investigado por suspeita de pedofilia. Lotado em Palmeira, o policial, de 25 anos, mora num condomínio em Ponta Grossa e, segundo um grupo de moradores, ele teria assediado 12 crianças do local, a maioria meninos. No sábado, a Polícia Militar foi chamada no momento em que ele estaria com cerca de cinco de meninos dentro da casa dele, mas, de acordo com alguns pais, a PM demorou três horas para chegar e, nesse intervalo de tempo, o suspeito conseguiu sair da residência e ainda levar alguns pertences.

Na noite daquele dia, um grupo de pais e mães esteve na 13ª Subdivisão Policial (SDP) e registrou um boletim de ocorrência. No dia seguinte, no momento em que o investigador estava na delegacia prestando esclarecimentos, um grupo de moradores voltou à 13ª SDP para exigir a prisão do acusado, que também teve a casa pichada com a inscrição ‘pedófilo’. A pichação já foi apagada.

Denúncia

Segundo moradores, o assédio às crianças teve início há cerca de seis meses, mas veio à tona neste fim de semana quando um dos meninos teria sido acusado de ladrão pelo investigador. “Ele começou a aparecer em casa com dinheiro. Uma nota de R$ 5, uma nota de R$ 10, até que apareceu com uma de R$ 50 e eu o pressionei para contar onde tinha conseguido. O menino disse que ganhou deste vizinho e eu fui atrás, mas o policial disse que meu enteado tinha furtado o dinheiro de dentro do carro quando ele deu uma carona”, contou um dos moradores (ele não será identificado para não expor a criança). O enteado desta testemunha tem dez anos.

Segundo o morador, o suspeito frequenta os espaços em que ficam as crianças, como o parquinho e a quadra e convida os meninos para irem à sua casa jogar videogame.

Investigador segue trabalhando normalmente

O delegado-chefe da 13ª SDP, Danilo Cesto, disse que o investigador suspeito de pedofilia será investigado também pela Corregedoria da Polícia Civil, mas, por enquanto, segue desempenhando suas funções. “Estamos analisando uma eventual medida administrativa e o Nucria já fez algumas recomendações, pedindo para ele deixar o condomínio”, contou. Sobre o suposto atrito envolvendo as mães e a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, Danilo orienta que quem alega não ter sido bem tratado na 13ª SDP deve procurá-lo. “Nosso objetivo é tratar o caso com lisura total”, afirmou.

 

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