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Há nove anos, homem vive entre túmulos de PG

Foto: Arquivo DC


Davi mora no cemitério Santa Luiza e vive de doações / Foto: Fábio Matavelli

 

Há nove anos, Davi fez do Cemitério Santa Luiza, em Ponta Grossa, sua morada. Segundo um pedreiro que trabalha no local e pediu para não ter o nome revelado, o homem foi abandonado pela família. Ele não possui documentos e aparenta ter 50 anos de idade. Já o Cemitério Santo Antônio é a casa de um rapaz de 30 anos, mas ele não quis conversar com a reportagem do DC.

No Santa Luiza, funcionários e visitantes frequentes já estão acostumados com a presença de Davi, embora alguns se incomodem com ele. “Tem gente que bate nele, mas ele não faz nada. Até ajuda a puxar o carrinho de mão, às vezes”, conta o pedreiro. “Eu sou acostumado aqui”, diz Davi, que é de poucas palavras.

Segundo o funcionário do cemitério, o morador é de uma família com boas condições financeiras, mas, por ter problemas mentais, acaba sendo desprezado. “A gente quer um advogado para resolver a situação dele. Ele tem dinheiro”, diz.

Atualmente, Davi vive de doações. Vizinhos do cemitério doam comida e roupa para ele.

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