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DNA deve comprovar identidade de suposto estuprador de bebê

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa investiga uma possível situação de estupro praticado contra uma bebê de quatro meses de idade. A situação foi registrada na última sexta-feira (29), quando a mãe da criança veio à delegacia informando ter percebido corrimento estranho na vagina da bebê. A delegada Ana Paula Cunha Carvalho, percebendo a gravidade da situação, encaminhou ela e a criança, primeiramente, para atendimento médico.

No Hospital Municipal da Criança, foi constatado que a criança estava com o protozoário da tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível. “Enquanto a bebê era examinada, analisamos a ficha da mãe, e constatamos que ela tinha mandado de prisão em aberto por assalto a mão armada em 2015, e efetuamos a prisão dela, também pelo fato de ter omitido informações durante depoimento”, conta a delegada.

Segundo Ana Paula, a mãe mencionou que o pai da bebê era o único que tinha contato próximo com a criança, omitindo a informação de que ela tinha mais um filho adolescente e um terceiro frequentador da casa. No momento, o Nucria tem essas três pessoas como principais suspeitas da situação de estupro.

O Instituto Médico Legal realizou exames que comprovaram a conjunção carnal e ato libidinoso, porém sem lesão. Se for comprovado que o líquido na vagina era sêmen, o exame de DNA irá comprovar a identidade do criminoso. A criança continua internada, ainda em observação, e deve ter a guarda provisória determinada pelo Conselho Tutelar nas próximas horas, possivelmente para a avó materna que, segundo a delegada, tem condições de criar a bebê.

Fábio Matavelli
Delegada Ana Paula aguarda resultado de análise de material colhido no bebê

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