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Existe um momento certo para um idoso parar de dirigir? Veja a resposta!

Idoso parar de dirigir
Alguns fatores contribuem com a fragilidade dos idosos no trânsito. Foto: Depositphotos

O assunto é polêmico. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não há uma idade determinada para o condutor parar de dirigir. Essa decisão pode partir do próprio idoso, se perceber limitações que o impeçam de dirigir e também do perito do Detran durante o exame de aptidão física e mental no ato da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No entanto, o caso do programa Tira-dúvidas do Portal do Trânsito, traz uma situação diferente: qual o momento certo de uma família tirar a chave da mão de um idoso?

Segundo relatos, a família acredita que é hora do idoso parar de dirigir, mas a CNH ainda está válida e o condutor não quer largar o volante. Como agir diante dessa situação?

Quem responde é o especialista Celso Alves Mariano. Para ele, tirar a chave da mão de um condutor idoso pode ser uma das tarefas mais ingratas para um familiar.

“Afinal, quando amamos uma pessoa que é idosa e que dirige e que já não tem mais toda aquela destreza e  habilidade para conduzir com segurança passa a ser um desafio importante a ser enfrentado”, explica.

De acordo com o especialista, é preciso fazer com que a própria pessoa tenha consciência de suas limitações. “A própria pessoa precisa se convencer de que ela já não consegue conduzir com toda aquela segurança que o trânsito precisa. Então, no intervalo entre uma renovação e outra se foi aprovado no exame médico só resta a tomada de consciência para que haja uma decisão responsável e madura de parar de dirigir”, conclui Mariano.

Assista, na íntegra, a resposta do especialista Celso Mariano no Programa Tira-dúvidas de trânsito sobre o momento certo para um idoso parar de dirigir.

Atenção aos sinais

Alguns fatores contribuem com a fragilidade dos idosos no trânsito, como o processo natural do envelhecimento. E são esses os sinais que merecem atenção, segundo Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

“A visão, a audição, o equilíbrio são afetados e ainda há o enfraquecimento dos ossos e da musculatura. Essas situações afetam a capacidade cognitiva do idoso, que é fundamental para enfrentar o trânsito”, explica.

De acordo com projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2060, os indivíduos com 60 anos ou mais de idade representarão mais de 25,5% dos brasileiros.

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