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Weslley Cabral era prodígio no esporte e apaixonado pela natureza

Foto: Arquivo Pessoal

Um passeio com amigos em Guaratuba tirou a vida do jovem Weslley Cabral e deixou uma lacuna para a família e amigos de Ponta Grossa. O rapaz morreu afogado na Praia de Brejatuba, no litoral paranaense, durante uma excursão em que estava acompanhado por pessoas próximas. O incidente ocorreu no domingo e o corpo foi localizado por banhistas nesta quarta (25).

Weslley estava com 19 anos de idade e o cenário onde perdeu a vida era uma das principais paixões: a natureza. Este amor era registrado em fotos pelas redes sociais e atestado pela família de mais três irmãos.

“Ele amava a natureza. Quando estava em meio a ela, se transformava em outra pessoa”, confirma o irmão mais novo Eduardo Cabral.

A companhia dos amigos, assim como ocorreu em Guaratuba, era uma marca. A extroversão era vista como uma das principais características no convívio diário. “Não tinha tempo ruim com ele. Se você estivesse meio triste, ele alegrava seu dia de uma forma inexplicável. A gente ia do 0 ao 100% com ele”, recorda Eduardo.

A namorada que Weslley deixou define como contagiante o perfil. “O Weslley sempre teve vários amigos e era muito conhecido; por onde passava contagiava todos ao redor. Não tinha como não criar laços com ele”, afirma Amanda Chagas.

A viagem para Guaratuba foi do jeito que o jovem aventureiro mais gostava: sem qualquer programação antecipada. “Amava aventuras e principalmente acampar. Tinha uma energia inacreditável e uma vontade de viver que transmitia para nós. Essa viagem que ele fez foi mais uma de suas aventuras, nada planejado”, lembra a namorada.

Talento esportivo

Há quase dez anos, antes mesmo de entrar na adolescência, Weslley era considerado um prodígio esportivo. Ele ‘carregava nas costas’ a Escola Municipal Catarina Miró, da região do São José, nos Jogos Estudantis Municipais (JEM). O talento valia para modalidades individuais e coletivas.

“No atletismo ninguém segurava o Weslley. Foram quatro ouros em um dia só nos JEM. Era craque de futebol também. Ganhamos pelo Catarina Miró uma final contra um colégio particular com gol dele”, recorda o professor Michell Laurindo.

Faltou pouco para que o rapaz realizasse o sonho do pai. Mas por algum tempo, no Catarina Miró, ele serviu de inspiração. “O pai tinha sonho de que ele fosse jogador de futebol. O Weslley foi espelho para os pequenos atletas do Catarina Miró na época. Com um pouco mais de incentivo e acompanhamento, ele ia ter dado muito certo no esporte”, conclui o professor.

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