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Vítima carbonizada foi morta por ciúmes, alega Polícia Civil

A Polícia Civil de Ponta Grossa, através do Setor Operacional, elucidou em poucas horas um homicídio praticado com requintes de crueldade, onde um rapaz foi brutalmente agredido e depois teve o seu corpo queimado.

A vítima foi encontrada no final da rua Almiro Escobar, próximo a um carreiro, no Jardim Maracanã, na manhã do último sábado (23). Segundo a Polícia Civil, o corpo estava sem roupas e com diversos sinais de agressões que se concentraram, principalmente, na cabeça, a qual estava totalmente queimada.

Suspeito teria agredido a vítima até a morte por ciúmes da namorada. (Foto: Polícia Civil)

Momentos após o crime, a Polícia Civil iniciou as investigações, ouvindo moradores e analisando o local de morte, em busca de informações e vestígios para elucidar o crime. Testemunhas disseram que ouviram uma discussão durante a madrugada de sexta para sábado, mas que não sabiam quem eram as pessoas que estavam discutindo. Mesmo diante da dificuldade em obter informações relevantes para a elucidação dos fatos, a Polícia Civil realizou um trabalho de inteligência no local, identificando um possível suspeito, morador próximo ao local do crime.

A Polícia Civil solicitou apoio da equipe P2 da Polícia Militar e se dirigiu até a residência do suspeito, o qual demonstrou grande nervosismo ao perceber a presença policial. No momento em que estava sendo indagado a respeito dos fatos, os policiais visualizaram que no interior da residência havia um galão de gasolina e uma bermuda com manchas de sangue.

O rapaz foi encaminhado até a 13ª Subdivisão Policial (SDP), mas negou, em todo o momento, qualquer participação no crime, dizendo aos policias que não sabia de quem era a bermuda com manchas de sangue encontrada na sua residência.

Os policiais também encontraram a namorada do suspeito que teria confirmado a participação de seu namorado no crime, informando que o rapaz teria ficado com ciúmes e, por isso, cometeu o homicídio. O aparelho da vítima também foi localizado na casa do autor. Familiares do rapaz assassinado reconheceram a bermuda e o celular que seriam da vítima. O suspeito foi autuado e irá responder por homicídio qualificado.

Em nota, a Polícia Civil informou que contou com o importante apoio da equipe Polícia Militar, "a qual auxiliou na abordagem e diligências realizadas no local e da Polícia Científica, que constatou preliminarmente que o sangue encontrado na bermuda tratava-se de sangue humano, contribuindo todos para uma resposta rápida para a sociedade, diante de um crime bárbaro que ocorreu em nossa cidade", destacou a Polícia Civil.

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