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Veja onde será construído o Contorno Norte de Ponta Grossa

Obra será incluída no novo contrato de concessão de rodovias

Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística concedeu uma entrevista ao vivo ao DC (Foto: José Aldinan)

Dentre as obras que estão listadas para ser executadas nos novos contratos de pedágio do Paraná está o Contorno Norte de Ponta Grossa. Inicialmente previsto para contar com 21 km de extensão, o projeto foi ampliado e agora pretende ligar três importantes rodovias de acesso à cidade. A novidade foi revelada pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, em entrevista concedida ao vivo ao jornal Diário dos Campos e portal dcmais nesta segunda-feira (5).

“A gente já discute a necessidade desse contorno há muitos anos, havia a previsão de que ele deveria ter sido construído porque tira um fluxo pesado do perímetro urbano de Ponta Grossa. Agora temos a oportunidade de garantir a sua execução por incluí-lo no novo contrato de concessão”, afirmou Sandro Alex, que explicou o seu traçado.

“Ele liga o Trevo Caetano, PR-151, BR-376 e Rodovia do Talco. Começa no Trevo do Caetano, na bifurcação onde pega para Foz do Iguaçu e Londrina, no início da Souza Naves, e vai acabar confrontando a PR-151, que liga Ponta Grossa a São Paulo via Castro, onde está se transformando em um novo Distrito Industrial com a DAF, Frísia, maltaria e outros investimentos que estão por vir. Depois continua até a BR 376, liga Ponta Grossa a Curitiba, e pode sair lá na PR 153, conhecida como Rodovia do Talco, que liga Ponta Grossa a Itaiacoca”, detalhou o gestor estadual.

“Também há um grande movimento para pavimentar a Rodovia do Talco e já aproveitarmos o contorno para contemplar a PR 153. Ele vai margear as áreas da Embrapa, que hoje está sendo negociada para ser cedida à Escola de Sargentos de Armas [ESA], pois para chegar até ela tem-se que passar pelo perímetro urbano, pela Carlos Cavalcanti, e com o contorno não precisaria mais”, conta Sandro Alex, que afirma que mesmo que a ESA não venha para a cidade há a possibilidade de alocar a Embrapa em Palmeira para utilizar a área como um novo Distrito Industrial, por exemplo.

Novos pedágios

Os atuais contratos de pedágio vencem em novembro, mas segundo Sandro Alex o leilão ainda depende de alguns passos para ser executado, como finalização do modelo de escolha da empresa,  aprovação do Poder Legislativo e autorização do Tribunal de Contas União para aí sim leiloar as concessões. Por isso, a expectativa é de que haja um hiato entre os atuais contratos e os novos, já que o Estado garante que não vai prorrogar os atuais acordos.

“Vamos encerrar esses contratos. Só voltará pedágio no Paraná quando a tarifa for justa com o povo paranaenses. Para esse período estamos conversando com o Governo Federal para dar a manutenção mínima; o Governo Federal não tem dinheiro, mas estamos buscando parcerias com a Itaipu e outras empresas, que serão beneficiadas pela não cobrança de tarifa, e as nossas vamos assumir”, garantiu Santo Alex, afirmando que no tempo entre os contratos também não haverá nenhuma cobrança de pedágio.

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