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UEPG pode parar em protesto contra Reforma da Previdência

Professores e agentes universitários da UEPG deliberam amanhã sobre uma possível paralisação no próximo dia 19 em protesto contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal. O tema está em discussão na Câmara dos Deputados.

A Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sindicato dos Professores e Técnicos da UEPG (Sintespo) acontece no Auditório do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), no Campus de Uvaranas, a partir das 14 horas. Os servidores também vão definir sobre uma paralisação geral da Universidade a partir do dia 27 de fevereiro contra as medidas promovidas pelo governo do Estado do Paraná que afetam a Educação.

“A reforma da previdência que está em discussão ataca principalmente a classe trabalhadora e os que mais necessitam de auxílio do Estado. Além disso, muitos direitos dos servidores públicos podem desaparecer. Por esse motivo, é urgente que todos estejam unidos contra esse imenso retrocesso”, disse o presidente do Sintespo, Emerson Barbosa.

Durante a Assembleia, os servidores serão informados sobre ações do governo estadual que afetam os sindicatos. “O governo está impondo uma taxa de cobrança sindical de consignação em folha e suspendendo gratificações aos servidores liberados para a luta sindical. Além disso, atrasou o pagamento dos servidores em janeiro e o repasse da mensalidade de filiados. Tudo isso tem um claro objetivo, destruir os sindicatos e deixar os servidores sem representação para lutar por seus direitos”, afirma Barbosa.

Outras questões que também serão discutidas na Assembleia são a ação judicial contra o governo por não cumprir a data base (servidores estão sem reajuste há quatro anos), e o não pagamento de insalubridade aos docentes.

UNIDADE

Os dois sindicatos que representam os servidores da UEPG, Sintespo e Sinduepg, além do Diretório Central dos Estudantes (DCE), estudam realizar no próximo dia 27 uma assembleia unificada para discutir ações contra as medidas dos governos federal e estadual que consideram ser um ataque à Educação. “Nesse momento, a união entre trabalhadores e estudantes pode significar a retomada da soberania popular contra governos que não têm a Educação como prioridade e promovem sucessivos ataques aos nossos direitos”, finaliza o presidente do Sintespo.

 

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