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Servidores se manifestam contra corte do adicional de insalubridade

(Foto: Fábio Matavelli)

Nesta quarta-feira (1°) servidores da saúde da prefeitura de Ponta Grossa fazem uma manifestação contra o corte do adicional de insalubridade da covid-19. Primeiro, os profissionais se reuniram na Câmara de Vereadores e depois se dirigiram para a frente da prefeitura.

Na tribuna da Câmara, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindserv), Roberto Carlos Ferensovicz, expôs a reivindicação dos servidores e pediu apopo dos vereadores. “Os trabalhadores não tiveram tempo de se prepararem para este corte, foram avisados seis dias antes do pagamento da folha, pegando todos de surpresa”, aponta. “Para iniciar o pagamento do adicional de insalubridade, o Município precisou de cinco meses para se preparar – levando em conta que o pagamento inciou em agosto de 2020, retroativo a abril -, mas para retirar, avisa o trabalhador seis dias antes. Isso sem falar que os servidores estão há dois anos sem reajuste”, aponta.

O presidente do Sindicato também ressaltou que até então o sindicato e trabalhadores não foram recebidos pelo Executivo para discutir o assunto, “o que mostra a falta de valorização dos servidores”.

Manifestantes se reuniram em frente à Câmara (Foto: Fábio Matavelli)

Manifestação

A maioria dos servidores, que já recebia 20% de adicional de insalubridade em grau médio, começou a receber o grau máximo durante a pandemia. O corte do adicional de insalubridade de 20% da pandemia foi feito já na folha de pagamento de agosto. O adicional vinha sendo pago a todos os servidores da saúde que atuam na linha de frente no combate à covid. No total, mais de 1.500 servidores receberam o adicional de insalubridade de 40% por conta da covid, o que corresponde a aumento de quase R$ 1 milhão ao mês na folha, segundo a prefeitura. Nos cálculos do Sindserv, o custo mensal é pouco mais de 400 mil.

Segundo a Fundação Municipal da Saúde, o pagamento do adicional é fruto de posicionamento técnico e a prerrogativa de adicional aconteceu em um momento em que não se tinha previsão de vacina e dificuldade em manutenção nos equipamentos de segurança. Hoje, a Fundação tem 100% dos servidores vacinados com a segunda dose e tem à disposição os equipamentos preconizados pela medicina do trabalho, dispensando o pagamento adicional.

A informação é que representantes do Executivo estão reuniram com a diretoria Sindserv para debater o assunto. Mais informações em breve.

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