O Operário fechou nesta semana parceria com a Expresso Princesa dos Campos. O acordo prevê que o Fantasma terá pela primeira vez um ônibus personalizado com as cores do clube. Em contrapartida, a empresa ponta-grossense vai ter sua marca na camisa e em um dos outdoors do Germano Krüger. Mas não estão somente na parte externa as novidades de transporte. O veículo atende solicitações da comissão técnica.
O treinador Ricardo Catalá participou das negociações e mostrou quais as principais necessidades do elenco em termos de transporte. Diante dos apontamentos, a empresa colocou à disposição do Fantasma um Double Decker Bus Marcopolo 420 da Volvo.
Internamente o ônibus do Operário tem espaço para abrigar jogadores e comissão técnica em ambientes separados. Os atletas devem se acomodar no andar superior, enquanto a comissão poderá permanecer em ambiente privativo na parte inferior a fim de debater situações de jogo e fazer planejamentos para partidas ou treinamentos.
Conforme apresentado, o veículo tem espaço para aparelhos do departamento médico, possibilitando que jogadores passem por tratamento inicial, preventivo ou final durantes as viagens.
A Princesa dos Campos inicia a parceria com o transporte dos jogadores da base para a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na primeira fase, a equipe vai para Araraquara, a 500 quilômetros de Ponta Grossa.
No restante da temporada o ônibus vai conduzir o elenco no Paranaense, Copa do Brasil e Série B. No estadual, as viagens são integralmente de ônibus. Nos torneios nacionais, a empresa levará a delegação até o aeroporto de Curitiba.
“O ônibus vai estar 100% à disposição do Operário”, assegura o CEO da Princesa dos Campos, Gilson Barreto. Presente na apresentação, um dos motoristas da empresa falou sobre as vantagens do veículo. “Há um sistema de frenagem sem impacto e com ABS, tem precisão nas entradas e saídas de curvas. Há também mais estabilidade em curvas e um sistema que equilibra a carroceria”, explica.
O presidente do Grupo Gestor, Álvaro Góes, confessou que foi procurado pela empresa para a parceria, mas que não houve exigência de ônibus plotado. “Isso a gente não pediu. Foram eles [da empresa] que deram a opção. Nós estávamos satisfeitos só com o transporte”, admitiu o gestor.