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Registro de empreendimentos cai 57% em ano de pandemia

Terreno no Bairro Oficinas deve receber obras de empreendimento do Grupo Philus (Fábio Matavelli)

Desde 2016 todos os empreendimentos de grande porte planejados para Ponta Grossa exigem que seus responsáveis apresentem Estudo de Impacto de Vizinhança. Desde que a lei entrou em vigor, o município vinha verificando gradativo aumento na apresentação de EIVs.

No primeiro ano foram 23 protocolos. Depois foram 25, em 2018 foram 30, e em 2019 esse número chegou a 35. Em 2020, no entanto, foram apresentados somente 15 EIVs ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan): uma queda de 57% em relação ao ano anterior.

O EIV é um documento que detalha os efeitos positivos e negativos do empreendimento, e permite projetar ajustes no entorno para mitigar eventuais prejuízos ao meio ambiente ou à infraestrutura urbana.

A lei especifica quais tipos de empreendimentos exigem a apresentação do documento, mas na prática isso se refere a condomínios, shoppings, indústrias, grandes estabelecimentos de serviço e edifícios. A queda no número de EIVs sugere que, embora a construção civil tenha se mantido aquecida ao longo deste ano de pandemia da covid-19, os empreendedores frearam novos anúncios.

O último EIV protocolado em 2020 foi o projeto da Superquadra Central, que prevê prédio de 204 metros de altura. O empreendimento do Grupo Philus promete se tornar o mais alto edifício do Paraná.

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