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Reféns entraram em luta corporal com rebelados antes da libertação

Foto: Fábio Matavelli

Terminou após 15 horas de negociação a rebelião na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG). O motim teve início na tarde de ontem (8) quando três presos mantiveram como refém quatro funcionários de uma empresa que possui fábrica de calçados na unidade penal. De acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR), os reféns chegaram a entrar em luta corporal com os rebelados antes de conseguirem a libertação.

Eram 5h13 da manhã quando os presos começaram a apresentar fortes sinais de sonolência. Os reféns, então, conseguiram se soltar e tentaram fugir do local. Neste momento, os presos perceberam a ação e houve luta corporal, que foi contida pelo grupo de intervenção do BOPE. Foi nesse momento que a polícia conseguiu dar fim ao motim e liberar três reféns. Um deles já havia sido solto por volta da 1h da manhã.

Dos quatro funcionários, dois apresentaram leves escoriações na região do pescoço e face. Todos foram atendidos por equipe do Siate/Corpo de Bombeiros e passam bem. Todos são homens. Dois deles têm 29 anos de idade. Os outros dois têm 36 e 58 anos.

Os presos rebelados foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa, onde passam por exame de corpo de delito e, em seguida, à 13ª Subdivisão Policial. Lá são autuados pelo crime de cárcere privado e correlatos.

O Depen-PR informa que um procedimento administrativo será aberto para apurar o episódio na PEPG. Em nota, o departamento confirmou que o motim não afetou outras alas da Penitenciária. “Agentes penitenciários de plantão e do Grupo de Intervenção Interna (GSI) conseguiram isolar a situação na fábrica e o restante da penitenciária não foi afetada. Uma equipe do BOPE foi acionada para realizar a negociação com os presos amotinados que solicitavam a transferência de unidade penal”.

Saiba mais aqui.

Confira o vídeo do chefe regional do Depen em Ponta Grossa, Maurício Ferracini:
Imagens: Reprodução

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