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Projeto levará solução de conflitos para as ruas de PG

O projeto 'Ponta Grossa da Paz', realizado entre a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública; Tribunal de Justiça do Paraná e Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), vai levar ações de resoluções de conflitos para as ruas da cidade. Por meio de uma unidade móvel, a população poderá ser atendida sem precisar deslocar-se até o prédio do Cejusc, no bairro de Oficinas.

A cerimônia de lançamento aconteceu, na manhã de quinta-feira (12), no gabinete do prefeito Marcelo Rangel e contou com a presença de representantes do Poder Judiciário, Guarda Municipal, Câmara de Vereadores, entre outras autoridades.

O Ponta Grossa da Paz, segundo a juíza coordenadora adjunta do Cejusc, Laryssa Angélica Copack Muniz, integrará três iniciativas. "Temos o Projeto Pertencer, que já acontece em Ponta Grossa desde 2016, e que será agora intensificado. Ele consiste na capacitação de pessoas da comunidade em técnicas de resolução de conflitos para o acompanhamento das demandas no próprio bairro com a supervisão do Poder Judiciário", explica.

O segundo é o juizado móvel de trânsito que é um projeto que iniciará em 2020. "Quando houver um acidente de trânsito e as partes quiserem compor, fazer uma medição, a van irá até o local. No mesmo dia já poderá sair o acordo que será homologado pelo Cejusc", explica a juíza.

Já o terceiro projeto é o Cejusc Itinerante, que consiste em levar os serviços do Cejusc aos bairros de Ponta Grossa. "Nossa expectativa é de iniciar essa ação até o mês de novembro. Dessa forma, as pessoas não irão precisar se deslocar até o Cejusc. Faremos um cronograma dos bairros ao longo de 2020 e avisaremos com antecedência para que as pessoas possam se programar e fazer os seus pedidos", explica Laryssa.

O prefeito Marcelo Rangel explica que a iniciativa surgiu da parceria já existente entre Poder Judiciário e Prefeitura com vistas à aproximação da comunidade a pacificação de demandas.

"Nós abraçamos essa iniciativa para resolver pequenos conflitos na rua, sem a necessidade de uma demanda judicial. Isso é algo inédito e que, com certeza, contribuirá para a solução de situações de forma mais ágil, evitando não só a judicialização, mas o impedimento do crescimento desses conflitos entre as pessoas", completa Rangel.

Foto: José Aldinan/ DC 
Assinatura do projeto ocorreu, na manhã de quinta-feira (12), durante solenidade

Aproximação

De acordo com o 2º Vice-Presidente do TJPR, desembargador José Laurindo de Souza Netto, a iniciativa do Ponta Grossa da Paz contribui para a aproximação da justiça da população e o fomento de uma cultura da paz na cidade. "A grande contribuição desse projeto é aproximar a justiça do povo e isso se traduz em uma transformação para a população, fomentando a cultura da paz em um momento de grande turbulência que nós passamos na atualidade", destaca.

Para o secretário de Cidadania e Segurança Pública, Ary Lovato, a implantação do projeto amplia os dispositivos de cidadania no município, além de fortalecer a segurança pública na cidade. "Uma grande parcela dos crimes cometidos em Ponta Grossa começam como pequenas discussões entre pessoas e acabam escalando para situações mais graves de agressão e até mesmo homicídios. Por isso, a criação desse projeto, onde se busca solucionar os problemas ainda em seu início, é de extrema importância, uma vez que aproxima as pessoas e busca uma solução benéfica para ambas as partes. Dessa forma, nós conseguimos promover a cidadania e prevenir crimes mais graves, ampliando a segurança em todo o município", conclui Lovato.

 

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