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Professores da UEPG aderem à paralisação nacional

Os docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) aderiram à paralisação nacional em defesa da educação pública. Diversas mobilizações ocorreram durante a quinta-feira (30) em todo o Brasil.

Estudantes e representantes de entidades estudantis e de sindicatos de trabalhadores, em várias cidades do país e também no exterior, participaram de atos contra o contingenciamento de verbas públicas para universidades federais. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), houve mobilizações em 143 municípios do país. É a segunda vez este mês em que os manifestantes vão às ruas em defesa de manutenção de recursos para o ensino superior.

Em Ponta Grossa, o dia começou com um ato unificado na praça do Ponto Azul. Panfletagens também foram realizadas, ao longo do dia, por professores e estudantes na região central da cidade e nas entradas dos campi da UEPG. Ao final da tarde houve uma marcha em sinal de protesto. Uma nova paralisação nacional está prevista para o dia 14 de junho.

MEC

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos.

O bloqueio de 30% dos recursos, inicialmente anunciado pelo MEC, diz respeito às despesas discricionárias das universidades federais, ou seja, aquelas não obrigatórias. Se considerado o orçamento total dessas instituições (R$ 49,6 bilhões), o percentual bloqueado é de 3,4%.

O MEC afirma também que do total previsto para as universidades federais (R$ 49,6 bilhões), 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.

Foto: Fábio Matavelli

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