A Cesta Básica, com 33 produtos, subiu 5,82% em março e passou a custar R$ 809,59. A inflação oficial no mês, medida pelo IPCA, foi 1,62%. Neste ano, de janeiro a março o aumento do preço da cesta chega a 7,79% e nos últimos 12 meses a 20,7% – praticamente o dobro do índice inflacionário (10,5%). A pesquisa é feita mensalmente pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na primeira semana de cada mês.
A aferição dos preços locais da Cesta Básica é dividida em cinco grupos. O que teve a maior alta foi o Hortifrutigranjeiro, com 19,96%, puxado pela batata (73,87%), enquanto a cebola teve a maior queda (-13,34%), inclusive entre todos os produtos pesquisados. Já o grupo com menor variação foi o de Limpeza, com alta de 1,07%. Nenhum grupo teve variação negativa e apenas o de hortifrutigranjeiros teve produto com queda significativa.
Com o salário mínimo a R$ 1.212,00, uma família com renda mensal de dois mínimos a Cesta Básica consome 33,40%. Já para família com renda de cinco mínimos, os gastos com os 33 produtos básicos correspondem a 13,36%.
Variações dos Grupos e dos produtos
- Alimentação Geral – Aumento de 4,74%, sendo o leite com maior maior variação positiva (+13,03%) e o macarrão maior negativa (- 2,97%).
- Hortifrutigranjeiros – Aumento de 19,96%,com a batata tendo maior variação positiva (+ 73,87%) e a cebola a maior negativa (- 13,34%).
- Carne – Aumento de 5,90%, sendo a carne de frango com maior variação positiva (+ 11,28%)e a carne bovina menor positiva (+3,80%).
- Higiene – Aumento de 4,12%, sendo o sabonete com maior variação positiva (+11,58%) e o condicionador com maior variação negativa ( – 1,48%).
- Limpeza – Aumento de 1,07%, sendo a água sanitária com maior variação positiva (+3,06%) e a esponja com maior variação negativa (- 2,91%).