A Unidade Básica de Saúde Júlio de Azevedo, localizada na Vila Vilela, em Ponta Grossa, foi mais uma vez alvo de vandalismo, em menos de uma semana. O posto já havia sido invadido e bastante depredado na última quinta-feira (4). Cinco computadores foram levados, mas acabaram recuperados no mesmo dia. No entanto, o local foi mais uma vez vandalizado durante a madrugada de segunda-feira (8).
Informações apontam que os funcionários chegaram para trabalhar e se deparam novamente com a unidade toda revirada. Um botijão de gás foi levado do local. Equipes da Guarda Municipal foram acionadas e realizaram patrulhamentos nos arredores do posto, ainda durante a manhã, quando localizaram dois rapazes, ambos com 19 anos, suspeitos do crime. Segundo o boletim da GM, eles acabaram confessando o arrombamento e receberam voz de prisão.
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Na semana passada, por conta da frequência de arrombamentos e furtos que têm sido registrados nas unidades de Ponta Grossa, a Guarda Municipal informou que irá intensificar as ações de segurança próximo a esses locais. Somente neste ano, de janeiro a outubro, já foram registrados 10 casos de invasão nas unidades do município.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, uma das principais ações de segurança concentra o aumento do patrulhamento das equipes da Guarda Municipal próximo de lugares públicos e, em especial, das unidades. Segundo a pasta, as viaturas são divididas por itinerário e região.
"Nossas equipes trabalham constantemente no intuito de inibir esses crimes e melhorar a segurança da cidade e, parte essencial para que esse trabalho tenha êxito, é a participação da população denunciando toda e qualquer ação suspeita para a Guarda Municipal. Quanto mais informações tivermos, mais eficiente se torna o trabalho das nossas equipes", informou a pasta.
Prejuízos
Anualmente, são gastos R$ 300 mil para consertar os estragos causados pelos vândalos. De acordo com a Prefeitura Municipal, o investimento com a manutenção poderia comprar uma ambulância nova para o município e reformar, pelo menos, duas unidades de saúde.
Além disso, os R$ 300 mil utilizados com vandalismo poderiam, ainda, pagar o salário dos servidores de pelo menos uma unidade básica, incluindo médicos; enfermeiros; zeladores e equipes de saúde da família, durante o período de um ano. A Prefeitura Municipal ressalta ainda que, muitas vezes, precisa retirar dinheiro dos cofres públicos para reparar os prejuízos.
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Denuncie
A Secretaria de Segurança solicita aos cidadãos para que contribuam com o trabalho da instituição denunciando qualquer ação suspeita através do número 153.