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Por unanimidade, Câmara de PG aprova abertura de processo de cassação do vereador Valtão

Comissão processante foi sorteada e é integrada pelos vereadores Felipe Passos (PSDB), Filipe Chociai (PV) e Izaías Salustiano (PSB)

(Foto: José Aldinan)

Na primeira sessão ordinária do ano, que acontece nesta segunda-feira (15), os vereadores de Ponta Grossa votaram há pouco pela aceitação do requerimento de cassação protocolado pelo presidente municipal do PRTB e ex-vereador, Sargento Guiarone, contra o vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), por conta de quebra de decoro parlamentar. Por unanimidade, com 16 votos favoráveis, a denúncia foi aceita.

Em prisão domiciliar, diagnosticado com covid-19, Valtão justificou sua ausência na sessão desta segunda-feira, com apresentação de atestado médico. Dr. Zeca (PSL) esteve ausente da primeira sessão. O presidente da Casa, Daniel Milla (PSD), por questão regimental, não participa deste tipo de votação.

Comissão Processante

Aceita a denúncia, foi realizado então o sorteio, entre os vereadores desimpedidos, de três que integrarão a comissão processante. Foram excluídos do sorteio o vereador Valtão e o presidente da Câmara, vereador Daniel Milla (PSD). O departamento jurídico da Câmara entendeu que como o vereador Pastor Ezequiel (Avante), integrante da CPI do Estar Digital – que foi alvo da investigação do Gaeco – foi excluído do processo -, ele não estaria impedido da participação da comissão.

Por fim, foram sorteados para integrar a comissão os vereadores Felipe Passos (PSDB), Filipe Chociai (PV) e Izaías Salustiano (PSB). Agora, a comissão tem 48 horas para indicar presidente e relator.

Entenda o caso

Reeleito para o quarto mandato de vereador, Valtão, que cumpre prisão domiciliar, e se tornou réu por crime de corrupção passiva, tomou posse na Câmara de Vereadores no dia 20 de janeiro. Ele foi preso preventivamente, em dezembro, em operação do Gaeco, do Ministério Público do Paraná, no âmbito da Operação Saturno, que investiga possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do Estar Digital. Valtão foi relator da CPI instalada na Câmara no ano passado para investigar o contrato da AMTT e teria recebido propina para não comprometer a empresa que operava o sistema Estar Digital.

Manifestação

A sessão foi acompanhada por integrantes do grupo ‘O poder emana do povo’, que acompanharam a votação da galeria e comemoraram a abertura do processo.

(Foto: José Aldinan)

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