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Ponta Grossa tem 200 presos que trabalham fora do presídio

Foto: AEN

Projetos do governo estadual autorizam que presos possam trabalhar fora da cadeia enquanto cumprem suas penas. Atualmente, segundo a Polícia Penal do Paraná, a Unidade de Progressão da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa possui 200 pessoas privadas de liberdade (PPL) que trabalham em diversos tipos de atividade. Entre esses presos, quatro fazem parte do projeto Mãos Amigas, um dos convênios firmados entre as Unidades de Progressão da Polícia Penal e a Secretaria de Educação. São detentos que atuam na limpeza de escolas, por exemplo.

Identificada vítima de homicídio ao lado de colégio de PG

Na tarde de terça-feira (21), um dos presos que era atendido pelo projeto Mãos Amigas foi assassinado ao lado do Colégio Estadual Arnaldo Jansen, no Cará-Cará. Ele foi executado com dois tiros enquanto fazia a limpeza da calçada na parte de fora do estabelecimento de ensino. O homem de 35 anos cumpria pena desde abril pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil.

Acerca deste caso, a Polícia Penal, através da assessoria de imprensa, informou que “o projeto Mãos Amigas é constantemente supervisionado e, por isso, não há uso de monitoramento eletrônico. Sendo, ao final do dia, a PPL encaminhada novamente à unidade penal”.

Ainda de acordo com a polícia, para poder participar do projeto, o apenado passa por uma Comissão Técnica de Classificação que envolve o conhecimento especializado de setores como segurança, psicologia, assistência social e pedagogia, orientando assim sobre o tipo de canteiro de trabalho a ser inserido.

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