Não é à toa que um dos maiores símbolos de Ponta Grossa é a Taça de Vila Velha. A figura rochosa – uma entre várias do Parque Estadual de Vila Velha – remete à vocação que a região tem para o turismo ecológico.
O tema tem destaque especial neste final de ano. Porque quem atua nesse segmento prevê que a natureza tende a ser um dos maiores atrativos em 2021. E, para responder a essa demanda, algumas ações importantes foram adotadas.
Vila Velha foi reaberta no início do mês, sob a gestão do Grupo Soul Parques. Entre as novidades – algumas já implementadas, outras em instalação – estão a visita autoguiada, a conexão wi-fi nos principais pontos, a inclusão de filial do Restaurante Girassol. Para outubro já estão previstas as práticas de voo de balão, tirolesa nas furnas e cicloturismo. A proposta é aliar a beleza natural do parque às preferências dos visitantes.
Mas não é o único atrativo natural em Ponta Grossa. Sabendo disso, o município vem dando maior valor a uma região ainda pouco explorada: Itaiacoca. O distrito tem muita história e mais de 600 quilômetros quadrados de paisagens singulares.
“O Projeto Conhecendo PG é uma grande ferramenta de divulgação das belezas e da história da nossa cidade e é responsável por viabilizar o acesso da população a dezenas de locais, mediante agendamento prévio com a Secretaria Municipal de Turismo, gratuitamente”. – Edgar Hampf, secretário municipal de Turismo, sobre projeto que propicia passeios no município
Ciclovia
No último mês foram instaladas pela prefeitura novas placas indicativas com os nomes das principais localidades que compõem Itaiacoca. Segundo a prefeitura, são 80 novas placas. Para o próximo ano, está prevista a entrega das obras de uma ciclovia que deve ligar o Bairro Uvaranas até a região de Passo do Pupo. Serão 19 quilômetros de passeio ciclístico, em trajeto devidamente sinalizado, através da PR-513. Também na região de Itaiacoca estão o Capão da Onça, a Cachoeira da Mariquinha, as Furnas Gêmeas e o Buraco do Padre.