A Polícia Civil, através do 2° Distrito, começará a ouvir as testemunhas do acidente ocorrido no dia 12 de agosto e que matou três pessoas da mesma família em Ponta Grossa. A tragédia foi registrada por volta das 13h30 de uma segunda-feira, quando um caminhão desceu a rua Mercedez Vaz Stanislawczuk, próximo ao campo de futebol society da vila Clóris, na região da vila Princesa.
Desgovernado, o veículo atingiu uma residência, que ficou completamente destruída. As vítimas, um homem de 51 anos, a sua filha de 28 e a neta com menos de dois anos, estavam dentro do imóvel. Todos faleceram antes mesmo de receberem socorro médico.
No dia da tragédia, o motorista do caminhão, que também sofreu ferimentos e ficou em estado de choque, foi encaminhado à casa hospitalar. Duas semanas após o acidente, ele será o primeiro a ser ouvido pelo delegado Marcus Vinícius Sebastião, responsável pelo caso.
"Nós esperamos uns dias para que o motorista pudesse se recuperar para então ouvi-lo e entender o que de fato aconteceu no dia do acidente", disse o delegado. O depoimento do condutor será anexado junto ao inquérito policial instaurado pela Polícia Civil após o acidente.
Conduta
Segundo o delegado, o primeiro procedimento adotado após o acidente foi realizar o teste do bafômetro no motorista do caminhão. "Essa foi a nossa primeira conduta. O resultado deu negativo para a ingestão de álcool", lembrou.
Para dar sequência à investigação, a polícia aguarda o resultado dos laudos da perícia para somar junto às informações que serão prestadas por depoimento do motorista. Outras testemunhas que presenciaram a colisão também serão ouvidas.
De acordo com o delegado, são diversas teorias que apontam o que pode ter causado tamanha tragédia. "Pode ter sido uma pane mecânica, falta de atenção ou inúmeras outras situações. No entanto, não podemos apontar neste momento, pois tudo depende do resultado dos laudos e depoimentos", concluiu.