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PG sugere escalonamento no comércio para o Governo do PR

(Foto: Fábio Matavelli)

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (PSD), enviou nesta semana ao Governo do Paraná a sugestão de reabrir o comércio de maneira escalonada, como aconteceu no município no começo da pandemia. A informação foi confirmada pela chefe do Executivo em entrevista na Rádio Mundi. A ideia surgiu após reunião virtual que autoridades tiveram ao longo da semana com representantes do empresariado.

“A categoria deu algumas sugestões para serem encaminhadas ao governador: o delivery em todos os segmentos e o escalonamento, com horários diferenciados. Nós vamos sugerir ao governador para serem avaliadas”, disse Elizabeth, que pertence ao mesmo partido do governador Ratinho Júnior.

Em abril do ano passado, quando a cidade ainda não tinha mortes pela doença, o comércio não essencial ficou duas semanas de portas fechadas e depois ganhou liberação para abrir de forma escalonada. Cada segmento tinha dois dias da semana para funcionar. Já o atendimento individual, com hora marcada, era permitido em todos os dias úteis.

Apesar da sugestão, a prefeita reforçou que o cenário da covid-19 não é positivo. “Os números não param de crescer. A média de infectados subiu 14% no Paraná. Os dados são alarmantes. O secretário Beto Preto disse que quase 25% das pessoas que precisarem de um leito vão morrer”, alertou.

As medidas mais restritivas do Governo do Paraná estão válidas até segunda-feira (8). Elas podem ser prorrogadas e também adaptadas.

Vacinação

A Prefeitura de Ponta Grossa trabalha com a meta de vacinar toda a população até agosto. No entanto, existe a dependência da liberação de doses por parte do Governo Federal e o avanço do Consórcio de Municípios para compra das vacinas.

“O secretário Cláudio [Grokoviski] separou R$ 6 milhões para compra de vacinas. Se falhar a distribuição do Governo Federal e se precisarmos, vamos fazer pelo Consórcio”, assegura a prefeita.

Neste final de semana, a Fundação Municipal de Saúde trabalha em mutirão com a vacinação dos idosos acima dos 80 anos de idade. A expectativa é aplicar a primeira dose em mais de 3 mil pessoas deste público-alvo.

“Na semana que vem continuam os profissionais de saúde e os idosos. Vamos diminuindo a idade de acordo com o andamento e a disponibilidade de vacinas”, diz Elizabeth. No entanto ainda não há previsão, por exemplo, de quando a faixa dos 60 anos vai receber a aplicação. “No momento não tem como prever, pois depende da chegada das doses”, explica.

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