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PG faz menos acordos trabalhistas que as outras maiores cidades do PR

Neste ano o programa de redução de salários e jornadas e suspensão de contratos foi retomado e Ponta Grossa se destaca positivamente no estado

Foto: Arquivo DC

Instaurado de abril a dezembro do ano passado, o programa do governo federal que permite reduções de salários e jornadas e suspensão de contratos com o intuito de preservar empregos foi retomado no final de abril deste ano, após o país passar por um agravamento da pandemia. Resultados preliminares já podem ser vistos e, nos 20 primeiros dias da nova permissão, Ponta Grossa se destaca positivamente entre as maiores cidades paranaenses por somar o menor número proporcional de acordos.

O levantamento foi feito pela reportagem do DC com as informações da base de dados do Ministério da Economia. De 28 de abril (quando a lei entrou em vigor neste ano) a 17 de maio (última data disponível, totalizando o período dos 20 primeiros dias), Ponta Grossa registrou 1.828 acordos, 1 a cada 51 trabalhadores da cidade. Em segundo lugar positivo ficou Curitiba, que apesar de somar o maior total – 17.656 acordos – ele representa 1 a cada 42 trabalhadores, e em terceiro Cascavel, onde foram 3.026 acordos, 1 a cada 33 trabalhadores

Os piores resultados foram os de Londrina e Maringá. Em Londrina foi fechado 1 acordo a cada 28 trabalhadores (5.314 acordos no total) e em Maringá 1 a cada 29 (totalizando 5.144 acordos).

Acordos por empresa

Quando avaliados os totais de acordos e empresas que adotaram alguma das opções, tem-se a menor contração em Ponta Grossa – o que indica que a adoção de acordos foi mais diluída. Foram 3,07 acordos/empresa, enquanto que nas outras maiores cidades do Paraná os resultados foram, em ordem da menor para a maior concentração, os seguintes: 3,09 em Londrina, 3,29 em Maringá, 3,82 em Curitiba e, destoando do restante, 6,23 em Cascavel. 

Comparativo com 2020

No comparativo dos 20 primeiros dias de lei em vigência em 2021 com o mesmo período de 2020 todas as maiores cidades registraram baixa na quantidade de acordos fechados, o que se justifica pelo fato de que no ano passado, quando o programa entrou em vigor, o período foi o que teve o maior impacto econômico negativo causado pelo início e incertezas da pandemia.

O ranking de maiores quedas em quantidade de acordos fechados acompanha o ranking de maiores cidades, mostrando que grandes centros têm se recuperado mais rápido que os menores.

A maior queda no total de acordos fechados nos 20 primeiros dias de permissão foi em Curitiba (-72,8%), seguida de Londrina (-71,9%), Maringá (-69,7%), Ponta Grossa (-68,8%) e Cascavel (-61%).

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