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PG detalha plano para recuperar entorno do Lago de Olarias

Foto: José Aldinan

Uma análise realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) elencou as ações necessárias para a recuperação da Bacia do Arroio de Olarias. O chamado ‘Estudo para Criação do Mosaico de Unidades de Conservação e Corredores Ecológicos’ foi realizado em 2021. O porta DCmais conferiu o material, que já está disponível para consulta, e será apresentado para a população durante audiência pública no próximo dia 13.

O encontro será realizado no período da tarde, às 15 horas, no Centro de Educação Ambiental – próximo ao estacionamento do Parque de Olarias. De acordo com a Prefeitura de Ponta Grossa, a audiência vai mostrar o diagnóstico da bacia com todos os levantamentos de potencialidades ambientais da região.

O mosaico feito a partir do estudo aponta, por exemplo, as nascentes e as áreas que necessitam de melhorias, formando o chamado corredor ecológico a partir do momento em que o arroio do Lago de Olarias deságua no Bairro Cará-Cará e vai até o Rio Tibagi.

Segundo o Município, o estudo vai mostrar também a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Bacia do Arroio de Olarias, garantindo as orientações para o potencial ambiental que possa conciliar meio ambiente, o desenvolvimento e a parte econômica. “Dessa forma, parte da audiência pública será para mostrar esse produto à população e avaliar como a bacia poderá se desenvolver para nos próximos anos”, detalham os autores do estudo.

Estudo

O estudo apontou que a bacia apresenta importantes remanescentes de vegetação nativa com elevado potencial para a produção de serviços ecossistêmicos, a exemplo do Lago de Olarias, mas que vêm sendo degradados à medida que a urbanização transforma paisagens e destrói remanescentes, habitats e ecossistemas.

Propostas

A análise propõe algumas medidas de preservação como promover o debate no âmbito do poder público para a construção participativa de princípios e normativas de planejamento, ocupação territorial e licenciamento ambiental. Outro debate proposto é a criação de uma área de preservação ambiental (APA) do Arroio de Olarias e a elaboração de um diagnóstico detalhado por zonas e unidades de manejo com o envolvimento da comunidade para a construção coletiva de adequações ambientais em fundos de vale.

Confira o estudo na íntegra:

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