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Parque Ecotecnológico de PG deve sair do papel neste ano, diz Prefeitura

Foto da área destinada ao Parque Ecotecnológico de PG

Área fica localizada nas proximidades da UTFPR, no Jardim Carvalho (Foto: Arquivo DC)

Sonho antigo de quem trabalha com os setores de inovação e tecnologia em Ponta Grossa, o Parque Ecotecnológico de PG deve sair do papel neste ano. Pelo menos é o que acredita a Prefeitura Municipal, que já doou terrenos para seis empresas e instituições de ensino e na última semana recebeu mais um pedido de cessão de área no espaço destinado ao parque.

Agora, além da Frísia, Sebrae, KMM, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), que já tiveram as leis de doações de terrenos sancionadas no fim de 2019, quem também pode ganhar uma área é a Lions Startups, aceleradora que tem na presidência o empresário Oseias Gomes, proprietário da franquia Odonto Excelence. A Prefeitura afirma que a nova solicitação será avaliada, mas dá sinais de que deve ser aceita. 

Sobre as doações já feitas, a administração municipal afirma que nenhuma empresa ou instituição manifestou desistência e que “o Município segue em contato com as empresas que já aderiram no intuito de contribuir com a formatação dos projetos para instalação das plantas”.

“Nós fizemos as doações no fim de 2019, mas a pandemia acabou atrasando todos os prazos e planos. Estamos trabalhando para a liberação das escrituras no cartório, que liberou apenas as das universidades. Sabemos que os projetos já estão prontos e tem algumas que já estão encaminhando os seus alvarás de construção, então até o fim deste ano todas as obras devem estar encaminhadas”, disse o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro, à reportagem do DC.

“Desses parques ecotecnológicos saem ideias e empresas. Se conseguirmos criar 50, 60 empresas por ano já atingimos o nosso objetivo”, complementa.

Investimentos privados

Juntas, as sete empresas e instituições interessadas no Parque Ecotecnológico de PG devem investir pelo menos R$ 25 milhões nos seus projetos, que devem gerar mais de 590 empregos. Somando as áreas requisitadas por elas, são 253,4 mil m² em terrenos disponibilizados pela Prefeitura, que ainda possui mais 60 mil m² no local para outros empreendimentos que se interessem em investir no local.

A ideia da Frísia, que detém uma área de 5.500 m², é construir um Centro de Inovação. Segundo informado pela cooperativa no ano passado ao DC, a intenção é que seja um ambiente para a expansão do seu programa de inovação Digital Agro.

Já o Sebrae quer construir no local a sua sede regional, para “estar junto das empresas de base tecnológica, universidades e centros de pesquisa e inovação”, como afirma a entidade que ganhou um terreno de mais de 7 mil m² no Parque Ecotecnológico de PG.

Quem também quer ficar sediado no local é a KMM Engenharia de Sistemas, que recebeu um terreno de quase 70,9 mil m² para construir, em uma primeira etapa, quatro prédios destinados à instalação das suas empresas com bases tecnológicas e de inovação, como a  KMM, Trizy e QualP. 

Instituições de ensino

O IFPR, que começou a ofertar cursos em Ponta Grossa através de um Centro de Referência que utiliza a infraestrutura da UTFPR, recebeu uma área de 50 mil m². A intenção do Instituto é inicialmente construir uma estrutura própria e futuramente um campus no local.

A UEPG e a UTFPR receberam terrenos de tamanhos similares ao do IFPR e querem utilizar o Parque Ecotecnológico de PG como um espaço de interação entre as três instituições para a formação de capital intelectual em todos os níveis de ensino – médio, técnico, graduação e pós-graduação -, permitindo que os acadêmicos possam  percorrer todas as áreas disponibilizadas.

Novo pedido de doação de terreno

Na última sexta-feira (21) o empresário Oseias Gomes entregou à prefeitura um pedido de doação de uma área de 20 mil m² no Parque Ecotecnológico de PG com o objetivo de instalar uma aceleradora de startups no local. Com investimento inicial de R$ 10 milhões, a “Lions Startups” pretende gerar mais de 400 oportunidades de trabalho.

“Disponibilizaremos espaço para a geração de startups e investiremos em projetos promissores que podem ser protagonistas, ou mesmo coadjuvantes, para necessidades maiores das empresas. Além disso, faremos do espaço um ponto de convergência de desenvolvedores e investidores em tecnologia”, disse o empresário ao Município.

Ao DC, o secretário Loureiro contou que este investimento do empresário se soma a outro, projetado para as proximidades da AABB, em Uvaranas. “Lá ele vai construir uma incubadora de 3,5 mil m² num terreno de 6 mil m², onde as pessoas vão chegar com as ideias. Após elas serem analisadas, são encaminhadas para a unidade do parque ecotecnológico, que vai estruturá-las e transformá-las em negócios”, revelou.

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