A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa, Ana Paula Cunha Carvalho, solicitou à Justiça um prazo maior para a conclusão do inquérito a respeito do caso envolvendo um bebê de seis meses possivelmente vítima de tortura. A criança de seis meses permaneceu internada por 11 dias no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), onde estava na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI) após serem constatadas lesões em várias partes do corpo e trauma craniano. Ela apresentou recuperação e deixou a UTI no início desta semana.
Com a transferência do bebê, ocorrida nessa segunda-feira (5), a delegada pretende incluir no inquérito o depoimento do médico que atendeu o paciente na UTI, e o prontuário de atendimento da criança registrado no HURCG. Fizemos a solicitação nessa segunda-feira ao juiz, e acreditamos que a dilação de prazo será concedida, porque normalmente ocorre nesses casos em que há necessidade de inclusão de informações ao inquérito, explica.
Os pais do bebê são os principais suspeitos de terem agredido a criança, e seguem detidos em diferentes unidades prisionais da região metropolitana de Curitiba, para onde foram transferidos na última semana. A criança permanece internada, agora estável, em um quarto isolado do Hospital Municipal da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira.
