A indústria Nissin afirma que a abertura de uma nova fábrica ainda está sendo estudada. A resposta foi dada pela assessoria de imprensa da multinacional japonesa após questionamento feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais um ano e meio depois de a Prefeitura de Ponta Grossa divulgar os planos de investimento da marca.
Porém, a resposta não cita Ponta Grossa – e nem qualquer outra cidade.
“A Nissin Foods do Brasil afirma que os planos para a instalação de uma possível nova unidade fabril ainda está em fase de estudos, que inclui a avaliação de diversas possibilidades de negócios, como aumento da capacidade de produção, canais de venda e outros aspectos”, afirma a empresa.
“A Nissin sempre está em busca de novas possibilidades, como novos negócios, aumento da capacidade produtiva e prospecção de novos canais de venda, entre outras opções. A companhia ressalta que, por ora, não há definições ou contratos fechados. Mais informações serão concedidas em momento oportuno”, complementa a marca.
Nissin em Ponta Grossa
O anúncio de que a gigante japonesa que produz marcas como Miojo e Cup Noodles se instalaria em Ponta Grossa foi feito em dezembro de 2020, pelo então prefeito Marcelo Rangel, dias antes do término do seu mandato.
Desde então o assunto vem sendo comentado superficialmente, como através de um post do governador Ratinho Jr sobre “novidades para o Paraná” e a utilização do Parque Vila Velha para um comercial da marca.
Em fevereiro deste ano o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro, comentou que desde o ano passado a Nissin vem procurando terrenos em Ponta Grossa. “Eles estavam negociando um terreno ao lado da DAF, mas acabou que não deu certo. Sei que depois disso chegaram a procurar áreas em Carambeí e Irati, mas também não obtiveram sucesso, e agora estão sondando imóveis em Ponta Grossa mesmo”, disse.
Detalhes
Na época do anúncio (dezembro/2020), executivos da Nissin se reuniram com uma equipe da prefeitura municipal e apresentaram os planos do seu – grandioso – projeto para a cidade, que incluíam um investimento inicial de R$ 350 milhões e 350 empregos diretos, mas com a intenção de expandir para mais de R$ 1 bilhão e mil vagas ao decorrer do tempo.
De acordo com os executivos, a empresa iniciou os estudos para a criação de uma nova fábrica no Sul do País em 2016 e a intenção era de que a planta ponta-grossense entrasse em operação já em 2023. A unidade seria a maior da marca no país, onde já possui uma indústria em Glória do Goitá (Pernambuco) e Ibiúna (São Paulo).
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*Matéria atualizada às 12h06 de 19/07/2022 para a correção do retorno da assessoria de imprensa