Os municípios que compõem a 3ª Regional de Saúde começaram a receber, entre o final da semana passada e o início desta semana, uma nova remessa de doses da Vacina BCG. A chegada das doses era bastante aguardada, porque o Estado havia deixado de receber a Vacina, que estava em falta desde o início de fevereiro.
Em Ponta Grossa, a Prefeitura está entrando em contato com os pais das crianças que necessitaram da aplicação nos últimos dias, e não encontraram onde fazer a imunização. O Município recebeu 620 doses que estão sendo utilizadas por meio de agendamento. Os pais recebem o telefone informando dia e horário para irem até o Hospital da Criança, local onde a aplicação está sendo realizada.
Segundo a assessoria de imprensa, a vacinação pré-agendada começou na terça-feira (27). A estimativa da Prefeitura é que, em uma semana, serão vacinadas 350 crianças que sofreram o atraso em virtude da falta do produto. A Vacina BCG previne contra a tuberculose e costuma ser aplicada dias após o nascimento.
Em virtude da escassez das doses, o Município avisa que está formando a agenda para a vacinação das outras crianças nascidas após a chegada desta remessa de vacinas. O Departamento de Imunização irá contatar as mães para que seja feita a vacinação oportunamente, provavelmente mediante a entrega de um novo carregamento das doses na 3ª Regional de Saúde.
Remanejamento
“Embora tenha sido feita essa distribuição emergencial de doses da BCG a municípios como Ponta Grossa, Carambeí, Castro e Ipiranga, isso só foi possível por meio de um remanejamento do que já havia em estoque entre as 22 Regionais de Saúde do Estado”, explica a chefe do Setor de Epidemiologia da 3ª Regional de Saúde, Cynthia Baroni. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), o Paraná recebeu 45 mil doses no último dia 26. O material deveria ter sido entregue no início de fevereiro, e no dobro da quantidade (90 mil).
Materiais
Ainda segundo a Sesa, as doses recém entregues pelo Ministério da Saúde ainda não foram distribuídas porque o Ministério enviou apenas as doses e não o diluente e a seringa, o que impossibilita a distribuição e aplicação. No mês passado, o MS confirmou que o desabastecimento ocorria em várias regiões do País.
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