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Morte de Corina Portugal é lembrada em Ponta Grossa

Foto do túmulo de Corina Portugal
Túmulo de Corina Portugal recebe flores e velas com frequência / Foto: José Aldinan

Essa terça-feira (26) marcou os 133 anos de morte de Corina Portugal, considerada uma “santa popular” em Ponta Grossa. Conforme descrito na história, Corina sofria violência doméstica e, numa noite de 26 de abril de 1889, aos 20 anos de idade, foi assassinada com 32 golpes de punhal pelo esposo Alfredo Marques de Campos. O autor alegou ter descoberto que Corina mantinha relações extraconjugais com o médico Dr. João Menezes Dória.

Corina Portugal

Corina tornou-se um dos primeiros casos amplamente noticiados, em Ponta Grossa, de crime com características de feminicídio. Por essa razão, seu nome é mencionado na Campanha Corina Portugal que, por força de lei municipal 14.017/2021, institui formas de orientação à população em relação a medidas de combate a violência doméstica e familiar no município.

Foto de mãe e filha visitando o túmulo de Corina Portugal, em Ponta Grossa
Luciana e a filha Luana visitaram o túmulo nessa terça-feira / Foto: José Aldinan

No Cemitério Municipal São José, o túmulo de Corina é lugar de oração e manifestações de carinho, além de pedidos por parte dos fiéis que acreditam ser a jovem capaz de conceder milagres.

Na tarde dessa terça-feira, Luciana Boamorte, 41 anos, foi uma das pessoas que visitou o túmulo de Corina Portugal. Ela levou a filha, Luana, 18 anos, para conhecer um pouco mais da história da jovem. “A gente estava conversando sobre como as mulheres eram tratadas antigamente. Vicente Machado, que dá nome à avenida no Centro da cidade, foi quem defendeu e conseguiu que liberassem da prisão o marido de Corina, num tempo em que o adultério ainda era crime”, destaca.

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