Moradores de cinco vilas de Ponta Grossa pedem melhorias de acesso. Todos que residem no San Martin, Lagoa Dourada, Costa Rica, Londres e Panamá são obrigados a acessar os residenciais por somente uma entrada: a Rotatória do Matadouro. Durante o dia o trânsito até flui na região, mas nos horários de pico (das 7h às 9h e das 17h30 às 19h) os problemas aparecem.
Segundo Kellen Thomaz, que preside a associação do Lagoa Dourada e entrou em contato com a reportagem, os congestionamentos são constantes e pioram quando há passagem de trem pela linha férrea. A demora pode superar os 15 minutos.
O protocolo de reclamação mais recente é de fevereiro deste ano. Os moradores haviam organizado manifestação no mês anterior. Naquela oportunidade houve alargamento da passagem de pedestres, medida considerada insuficiente. “Para nós não adiantou, pois o movimento é intenso na região”, comenta Kellen. Só os residenciais ‘Costa Rica’ – divididos em I, II e III – possuem 1.127 residências.
Estima-se que as vilas somem mais de 10 mil moradores. Mesmo com o crescimento promovido pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, o único acesso permaneceu na intersecção das ruas Valério Ronchi, Rio Verde e Arichernes Carlos Gobbo.
Uma possibilidade que surge é a instalação da ponte que liga o Núcleo Dal Col ao San Martin – obra de compensação do Residencial Bem Viver. A estrutura pode desafogar o trânsito, mas a construção está em andamento.
“Apenas a ponte está pronta, não contando com pavimentação da ponte em diante. Devido a isso, a via não foi liberada porque a continuidade do acesso está em obras”, informou ontem a Prefeitura que não é responsável pelo empreendimento.
“A empresa responsável pela pavimentação do residencial informou para a Prefeitura que já está sendo executada a base e a sub-base para o asfalto e que o acesso entre os bairros será entregue junto com o residencial”, acrescenta a administração pública. Não há determinação de data.
Expansão
Após o crescimento populacional, a região entre os bairros Uvaranas e Neves está em desenvolvimento de empreendimentos. Outra chance de melhoria na infraestrutura a partir da iniciativa privada é a instalação do Mariano Atacadista. A Rede Ivasko, que é proprietária da marca, deu entrada no protocolo de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
Por meio do estudo serão determinadas as contrapartidas que o empreendimento dará à região. O atacadista está em fase inicial de construção na Rua Valério Ronchi, a cerca de 300 metros da rotatória do antigo matadouro.