Mesmo com a flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos a maior parte da população que circula pela região central de Ponta Grossa permanece utilizando o equipamento de segurança. O uso era obrigatório desde 28 de abril de 2020 em todo o Paraná.
Ao final da manhã de quinta-feira (17), a reportagem do Diário dos Campos esteve no Calçadão da Coronel Cláudio e no Terminal Central para verificar o uso de máscaras pelas pessoas que passaram pelo local e também entre os passageiros do transporte público.
No Calçadão, a equipe permaneceu por cerca de 10 minutos e contabilizou 325 pessoas durante esse período. Dessas, 225 utilizavam a máscara enquanto que 100 delas não faziam uso.
A reportagem conversou com algumas pessoas que disseram que já haviam tomado conhecimento de ambos os decretos. “Eu soube pelo noticiário e achei essa medida boa, eu nunca usei mesmo em lugares abertos como o Calçadão, por exemplo”, disse Karine de França que estava no local.
“As pessoas já tomaram a vacina, então agora realmente não precisamos usar mais mesmo. Claro que quando estou no ônibus ou em contato com outras pessoas eu acabo utilizando”, comentou Creonice de Fátima que passou pela reportagem sem a máscara.
Terminal
Assim como no decreto estadual, o uso de máscaras em locais fechados, à exemplo do comércio, locais de trabalho, transporte público e eventos, a utilização permanece obrigatória. No Terminal Central de Ponta Grossa, foi possível perceber que as pessoas continuam respeitando a utilização.
A reportagem entrou nos ônibus das três principais linhas que ligam os terminais da Nova Rússia, Oficinas e Uvaranas. Na primeira linha estavam 38 passageiros e apenas um deles havia embarcado sem máscara.
Na linha de Oficinas, todos os 25 passageiros utilizavam o equipamento, assim como na linha de Uvaranas onde haviam 30 pessoas, todas com máscara. Entre os passageiros dos ônibus estavam estudantes.
Crianças
No decreto estadual e municipal, a liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados. O texto do estadual, inclusive, sugere que não será mais exigido o equipamento por crianças em salas de aula e supermercados.