* Por Felipe Liedmann
O início da vacinação contra a covid-19 não significa o fim da pandemia. O distanciamento social, o uso de máscara e álcool em gel vão prevalecer por mais tempo. A constatação parte de especialistas em saúde e foi reforçada nesta sexta-feira (15) pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde, Rodrigo Manjabosco, em entrevista ao dcmais.
Muitas dúvidas ainda permeiam cientistas sobre a doença que já vitimou mais de 200 mil brasileiros. Novas cepas estão aparecendo e não se sabe se as vacinas produzidas recentemente terão efetividade quanto a elas. Diante das incertezas, as medidas preventivas vão prevalecer.
“A vacina não vai exterminar a pandemia. Ela é uma ferramenta para lidar com o coronavírus. Ainda assim teremos que manter cuidados. Teremos que manter máscara, álcool em gel e distanciamento até o final de 2021. Não teremos como evitar de manter algumas prevenções pelo menos até o final deste ano”, expõe Manjabosco.
Ao falar sobre a campanha de vacinação contra a covid-19, o presidente da FMS comenta que não se sabe se a imunização será anual, como ocorre com o H1N1.
“Ainda se estuda se isso será parte de uma campanha de todos os anos. Não se consegue saber ainda se a cepa se mantém e se a vacina reconheceria o vírus daqui um ano. Talvez sim, mas precisa ser melhor estudado pelos cientistas”, destaca.
Em relação à CoronaVac, que deve ser a primeira vacina aplicada em Ponta Grossa, Manjabosco informa que a segunda dose precisa ser tomada 21 dias depois da primeira para ter efetividade. Nesta semana, o comandante da FMS já havia comentado que a eficácia de 50,4% é positiva para imunização.
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