Quase 1 a cada 3 ponta-grossenses está com o nome sujo no Serasa. Dados enviados pela empresa a pedidos da reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais apontam que a cidade fechou o mês de outubro com 109.600 inadimplentes, quantidade menor que a do mês ligeiramente anterior, inferior à registrada seis meses antes e também à do início do ano – mas, ainda assim, a mais alta entre as cinco maiores cidades do Paraná, proporcionalmente.
Enquanto que em Ponta Grossa 30,84% da população está inadimplente, em Curitiba a porcentagem é de 28,92%, em Londrina 29,71%, Maringá 25,98% e em Cascavel 30,8%. Porém, considerando as dez cidades mais populosas do estado, percebe-se que as menores da lista possuem taxas ainda mais altas do que as cinco primeiras: em São José dos Pinhais a inadimplência de pessoas físicas está presente em 30,89% da população, em Foz do Iguaçu em 35,12%, em Colombo em 32,1%, em Guarapuava em 31,99% e em Paranaguá em 34,65%.
Juntas, as dez maiores cidades do estado concentram 41,8% da população paranaense e mais de 43,3% dos inadimplentes – em todo o território estadual o Serasa aponta que havia mais de 3,1 milhões de inadimplentes no mês de outubro.
Em queda
Apesar da alta quantidade de inadimplentes, o índice de Ponta Grossa – de 109.600 devedores em outubro – tem diminuído mês a mês desde abril, quando atingiu o maior número do ano (117.087, 32,95% da população). O último resultado também é o menor desde setembro de 2019, quando a cidade somava 109.219 pessoas com o nome sujo no Serasa.
Ainda que o total de ponta-grossenses que chegou a ficar inadimplente em 2020 seja 3,6% maior que o registrado em 2019, os dados apontam uma melhora gradual na economia de Ponta Grossa, já que mais pessoas têm conseguido quitar suas dívidas em atraso.