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Manifestação pelo retorno do comércio acontece nesta sexta

Foto: Fábio Matavelli

Empresários de diversos setores do comércio organizam a manifestação ‘Movimento Unidos pelo Comércio’ que será realizada na tarde de sexta-feira (26). As lojas em Ponta Grossa estão fechadas, desde a última semana, por determinação do decreto municipal que traz medidas de enfrentamento à covid-19. A ação, que é organizada por um comitê organizador que conta com representantes da ACIPG, Sindilojas, Associação dos Lojistas e Abrasel, acontecerá na Avenida Vicente Machado, a partir das 15 horas.

“Será uma manifestação ordeira e pacífica em cima da pauta que é a reabertura do comércio. A ideia surgiu pela dor do pequeno e médio empresário, além dos comerciários que estão sem trabalhar. Essa situação já gerou demissões e fechamento de empresas”, destaca o empresário Régis de Oliveira Godói, representante do comitê organizador.

Os manifestantes estarão vestidos com camisetas brancas e pretas e, ao longo da avenida, vão segurar cartazes pedindo pela volta do comércio. “Tudo será de forma silenciosa como uma forma de mostrar que a atividade comercial é essencial. Hoje a empregabilidade em Ponta Grossa gira em torno de 40 mil pessoas entre serviços, comércios e autônomos”, disse o empresário.

Régis destaca ainda que o retorno das atividades continuará mantendo todos os cuidados necessários. “Queremos voltar com todos os cuidados: uso de álcool, distanciamento social e máscaras. Uma prática que sempre mantivemos. Além disso, não existem dados que demonstrem que o aumento de casos esteve vinculado ao comércio”, destacou.

Para o empresário, Ivan Faria, que representa a Associação dos Lojistas do Shopping Palladium, os shoppings também têm tomado todos os cuidados necessários, mas os lojistas não estariam conseguindo pagar suas dívidas.

“No ano passado ficamos quase um mês fechados, mas tivemos auxílio do governo federal, como a redução de jornada de trabalho, por exemplo. Mas na última paralisação não tivemos nenhum suporte e com certeza isso tem nos prejudicado”, apontou.

O empresário conta ainda que contava com cinco funcionários, acabou reduzindo para três e, após o último decreto, precisou fazer o aviso prévio de mais uma funcionária. “Não estamos envolvidos com nenhuma pauta política. Estamos pagando por uma conta que não é nossa. Não faz sentido”, finalizou.

Acipg

Em nota, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), informou que  também apoia a manifestação e todas as reivindicações do comércio.

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