Marli Batista da Luz é mãe do pequeno Ryan Batista Bueno, de 11 anos, que está em tratamento contra uma leucemia linfoide aguda desde dezembro do ano passado. A família é natural de Ponta Grossa, mas a mãe e o filho estão em Curitiba há quatro meses em função do tratamento da criança.
Segundo Marli, ela precisou sair do seu emprego para cuidar do filho e precisa de ajuda financeira para manter-se na capital durante o período da quimioterapia. Recentemente, a família teve o auxílio emergencial de R$ 600 negado e pede apoio para doações. Em Ponta Grossa, a filha mais velha de Marli, de 19 anos, parou de estudar para cuidar da irmã mais nova, de apenas 5 anos. Ryan também tem um irmão gêmeo que está morando com o pai na cidade de Apucarana.
“Tudo começou em dezembro do ano passado quando ele sentia muitas dores nas pernas. Eu trabalhava das 6 da manhã às 18 horas e o Ryan me mandava mensagens reclamando de dores. Na época, eu não dei muita importância por achar que ele falava isso por não querer assistir os últimos dias de aula na escola”, relatou.
No dia 10 de dezembro, Ryan e o seu irmão gêmeo foram passar férias na casa do pai em Apucarana. “E no dia 11 ele foi para o hospital por conta das dores. Foi tudo muito rápido e já no dia seguinte ele foi transferido para Londrina. Ficamos oito dias lá até ele ser transferido novamente, dessa vez, para Curitiba. E desde o dia 19 de dezembro estamos lutando com ele”, disse a mãe.
Marli conta que o tratamento do filho deverá durar dois anos e meio. “Estamos nessa luta com ele que fica seis dias internado e volta para a casa. Quando não está fazendo quimioterapias, ele está realizando exames na medula e por ai vai. Nós não podemos estar indo para Ponta Grossa porque a sua imunidade está muito baixa. Se ele apresentar febre, eu só tenho 10 minutos para correr com ele até o hospital”.
Auxílio
A mãe e o filho estão hospedados em uma casa de apoio em Curitiba que fica próxima ao hospital, no entanto, Marli relata que precisaria de ajuda financeira para custear outras despesas durante o tratamento do filho. “Até o momento, não consegui entrar com nenhum auxílio pra ele. Já tentei também o repasse dos R$ 600 do governo federal, mas esse recurso foi negado. Entrei com uma contestação e ainda segue em análise”.
Canal
Marli e Ryan fizeram um canal no Youtube para relatar a situação que estão enfrentando. “Se eu conseguir, quero postar os vídeos do meu dia a dia no hospital”, disse Ryan em uma gravação.
Ajuda
Interessados em ajudar Marli e o filho podem entrar em contato através do número (42) 98428-0397.