A rede de restaurantes Madero está prestes a iniciar as obras de ampliação do seu complexo industrial, localizado em Ponta Grossa. A unidade, que atende os restaurantes de todo o país, recebeu nesta semana a licença de operação para a expansão dos negócios, o que inclui a construção de uma nova cozinha industrial, uma fábrica de compostagem e uma de contêineres.
Em conversa com a reportagem do DC, o presidente da empresa, Junior Durski, afirmou que as construções devem ser feitas de forma simultânea. “Estamos refazendo o nosso cronograma, que foi atrasado devido à pandemia. Logo começaremos a construir”, disse ele.
Na licença constam alguns números da capacidade da fábrica do Madero de Ponta Grossa após a sua ampliação. Veja:
- 123,9 ton/dia de hambúrgueres
- 96,27 ton/dia de massas
- 36,8 ton/dia de pães
- 15 ton/dia de embutidos e defumados
- 11,7 ton/dia de molhos/maionese
- 11,5 ton/dia de sobremesas e salgados
- 10,9 ton/dia de carnes fracionadas
- 10,3 ton/dia de alimentos para os funcionários
- 5,2 ton/dia de empanados
- 2,9 ton/dia de caldas e polpas
- 400 kg/dia de sorvetes
Leia também: Dívida a curto prazo do Madero reduz 90% após obtenção de R$ 500 mi em ‘crédito’
R$ 1 bilhão
A ampliação foi anunciada em maio do ano passado, quando a Prefeitura de Ponta Grossa formalizou a doação de mais duas áreas para o Grupo Madero. Naquele momento o investimento era avaliado em R$ 1 bilhão e a previsão era de que a operação iniciasse no começo de 2024.
O motivo é que a cozinha atual possui capacidade para fornecer para até 500 restaurantes; atualmente o Madero possui 262 unidades, mas quer chegar a 500 em 2026.
Rankings
De acordo com a última edição do Valor 1000, ranking elaborado pela revista Valor Econômico que classifica os negócios pelas suas receitas líquidas anuais, o Madero é a 728ª maior empresa do país e a 75ª maior dentro do comércio varejista. Segundo a publicação, o grupo fechou 2020 com uma receita líquida de R$ 495,8 milhões, por exemplo.
Em Ponta Grossa, dados da Secretaria Municipal da Fazenda enviados ao DC mostram que o grupo é o 6º que mais fatura com serviços na cidade, já que a classificação segue a ordem dos maiores pagadores de ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).