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Veja quais empresas de Ponta Grossa estão entre as maiores do Brasil

Seis empresas sediadas nos Campos Gerais integram o Valor 1000, ranking que considera a receita líquida e também apresenta lucros

Foto aérea de Ponta Grossa
Foto: Fábio Matavelli/Arquivo DC

Entre as cem maiores empresas do Brasil, pelo menos 17 têm atuação em Ponta Grossa. Já entre as quinhentas, há três sediadas nos Campos Gerais: as cooperativas Castrolanda (Castro), Frísia (Carambeí) e Capal (Arapoti), que juntas formam a Unium. Estendendo a lista até as mil maiores do país, há outras três sediadas em Ponta Grossa: o Grupo Madero, a rede de Lojas MM e o Grupo Gondaski (que detém as MacPontas).

Isso é o que aponta o Valor 1000, ranking elaborado pela revista Valor Econômico que classifica os negócios pelas suas receitas líquidas anuais. A edição de 2021 foi divulgada na noite de quarta-feira (29) e os resultados são referentes a 2020.

A seguir, saiba mais sobre cada uma das empresas locais que são destaques nacionais.

Cooperativas agroindustriais da região

A Castrolanda é a maior empresa genuinamente local da região. A cooperativa subiu 26 colocações em um ano e chegou ao 186º lugar nacional, sendo a 13ª maior da agropecuária. Sua receita líquida foi de R$ 4,3 bilhões em 2020, 28,8% a mais do que no ano anterior, enquanto que o seu lucro líquido cresceu 179,4%, somando R$ 185,7 milhões. Sediada em Castro, a cooperativa possui 17 unidades em 4 cidades paranaenses e uma paulista, que atendem mais de mil cooperados.

A Frísia, 15ª maior entre o segmento agropecuário nacional, ficou no 218º lugar geral ao subir 31 posições de um ano a outro. As suas variações foram de +27,3% de receita líquida, fechando o ano em R$ 3,61 bilhões, e +76,6% de lucro líquido, com R$ 208,6 milhões. Cooperativa de produção mais antiga do Paraná, é sediada em Carambeí, possui 14 unidades no Paraná e uma em Tocantins.

Já a Capal conseguiu dobrar o seu lucro líquido (+107,7%), totalizando R$ 113,9 milhões, e cresceu 39,7% em receita líquida, chegando ao fim de 2020 com R$ 2,05 bilhões. Com isso, a cooperativa avançou 91 posições no ranking nacional e agora figura no 354º lugar brasileiro. Dentro do setor agropecuário, ocupa a 28ª colocação. A Capal é sediada em Arapoti e tem 21 unidades em 13 municípios do Paraná e São Paulo.

Varejistas de Ponta Grossa

Além das três cooperativas, há outras três empresas sediadas nos Campos Gerais que integram o ranking “Valor 1000” – todas em Ponta Grossa e pertencentes ao comércio varejista.

A mais bem colocada dentre elas é o Grupo Madero, que fica na 728ª posição nacional, 81 a menos do que no ano passado, e na 75ª dentro do setor varejista. Em 2020 a sua receita líquida alcançou R$ 795,8 milhões, -8,8% em relação ao ano anterior, e o seu lucro líquido foi de R$ -267,6 milhões (-906,7%). A rede Madero possui a sua Cozinha Central, que distribui alimentos para todos os restaurantes, sediada em Ponta Grossa, e soma mais de 230 restaurantes em 18 estados

Outro destaque é a Lojas MM, que tem sede e origem em Ponta Grossa. O negócio de comércio varejista ocupa a 799ª posição geral ante a 823ª alcançada em 2018, e é a 82ª maior do seu setor. Ainda segundo o Valor 1000, em 2020 sua receita líquida foi de R$ 703 milhões (+16,8%) e seu lucro líquido sextuplicou (+512,4%), totalizando R$ 49,7 milhões. As Lojas MM nasceram em 1978 em Ponta Grossa e hoje somam mais de 190 lojas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Por fim, há uma empresa genuinamente ponta-grossense que é estreante no ranking: o Grupo Gondaski. 911º maior do país e 100º maior do comércio varejista, o grupo soma R$ 569,3 milhões de receita líquida, um crescimento de quase 50% em um ano, e R$ 24,9 milhões de lucro líquido, o triplo do ano anterior (+208%). Fundado em 2015, o Grupo Gondaski detém as empresas MacPonta Agro (concessionária da John Deere), MacPonta Caminhões (concessionária DAF), MacPonta Rental (locação de veículos) e MacPonta Corretora de Seguros.

17 com atuação em Ponta Grossa estão entre as 100 maiores do país

Entre as 100 maiores empresas do Brasil rankeadas pelo “Valor 1000”, pelo menos dezessete atuam diretamente na maior cidade dos Campos Gerais. A maior parte delas trabalha com alimentos e bebidas: Cargill, Cervejaria Ambev, Bunge, BRF , Cofco International, Louis Dreyfus e Havan.

Também aparecem na lista Magazine Luiza, Lojas Americanas, Drogarias Raia, Copel, Correios, Yara, Engie Brasil, que construiu o sistema de transmissão Gralha Azul, Klabin, Localiza  e CCR.

Entre as maiores paranaenses, 15 estão em Ponta Grossa

Dentro do Valor 1000, considerando apenas as empresas sediadas no Paraná, 15 atuam em Ponta Grossa. São elas a Copel, Castrolanda, Frísia, Capal, Madero, Lojas MM e Grupo Gondaski, além da Rumo, Sanepar, Belagrícola, Arauco, Drogarias Nissei, Servopa, Compagas e Uninter.

A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais destaca que foram citadas apenas as empresas que possuem sede no PR, já que considerando todas as mil maiores a lista de atuantes em Ponta Grossa seria bem maior.

Leia também: Serviços puxam geração de empregos em Ponta Grossa

Classificação não é feita por lucro

O Valor 1000 faz a classificação das empresas de acordo com as suas receitas líquidas. Quando se rankeia por lucro, a ordem é um pouco diferente. Entre as 100 maiores empresas brasileiras que possuem atuação em Ponta Grossa e todas as paranaenses que também trabalham na cidade, os cinco maiores lucros líquidos foram obtidos no ano passado pela Ambev (R$ 11,73 bilhões), Copel (R$ 3,9 bilhões), Engie (R$ 2,76 bilhões), Cargill (R$ 2,05 bilhões) e Bunge (R$ 1,62 bilhão).

Em contrapartida, dentre as 100 maiores brasileiras que possuem atuação em PG e as mil maiores com sede paranaense que também trabalham na cidade todas, quatro  tiveram prejuízo: Klabin (R$ -2,38 bilhões), Cofco (R$ -329,6 milhões), Yara (R$ -151,7 milhões) e Drogarias Nissei (R$ -6,5 milhões).

Entre as seis que são genuinamente da região, apenas uma registrou prejuízo: o Grupo Madero, com R$ -267,6 milhões, 906,7% a menos do que no ano anterior.

Todas as outras cinco, além de saldos positivos, tiveram alta de lucro líquido: +512,4% das Lojas MM, +208% do Grupo Gondaski, +179,4% da Castrolanda, +107,7% da Capal e +76,6% da Frísia. 

Veja o ranking completo da Valor 1000 neste link

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