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Lei tenta inibir furto de placas de metal em Ponta Grossa

Com o objetivo de conter o furto de placas de metal na cidade, a prefeitura de Ponta Grossa, no Paraná, sancionou e publicou em Diário Oficial do Município a lei 13.699, de autoria do vereador Walter José de Souza (Valtão). O texto determina que “os estabelecimentos comerciais que fazem a compra de materiais recicláveis metálicos de pessoas físicas ou jurídicas são obrigados a manter em seu poder, devidamente atualizado, cadastro das pessoas físicas e jurídicas que efetuaram a venda desses materiais”.

Por meio do cadastro, a prefeitua pretende identificar eventuais ladrões de placas ou receptadores, uma vez que, em tese, seria possível rastrear o nome e endereço de todos os envolvidos no processo de compra e venda. A medida também pretende inibir o furto de fios de cobre, como ocorreu em escolas e unidades básicas de saúde nos últimos anos. Além de fios e placas, a lei também se aplica a arames, tubos, tampos e peças diversas compostas de bronze, aço, cobre, alumínio, zinco e ferro.

O descumprimento prevê advertência, multa de 50 VRs (R$ 4.189,50) em caso de reincidência e suspensão da licença de funcionamento do estabelecimento na segunda reincidência.

 

Os últimos casos

A praça do Expedicionário, no Centro de Ponta Grossa, é uma homenagem criada em 1967 aos pracinhas ponta-grossenses que integraram a Força Expedicionária Brasileira, na II Guerra Mundial. Mas a homenagem está incompleta. Em algum momento do dia 1º de maio, ladrões arrancaram a placa de bronze que trazia os nomes desses soldados, provavelmente no intuito de fazer dinheiro com a venda do metal.

Não foi a primeira vez que isso ocorreu. O furto de placas de metal é algo comum na cidade. Em fevereiro, o busto que homenageava a professora Judith de Macedo Silveira, na praça Barão do Rio Branco, foi furtado durante a uma noite, após permanecer no mesmo local por cerca de 70 anos. No mês anterior, as placas de bronze da praça Marechal Floriano Peixoto haviam sido levadas. Isso só para citar casos que tiveram destaque, além daqueles ocorridos em jazigos nos cemitérios.

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