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Julgamento de suspeito de homicídio movimenta Fórum de PG

O Fórum de Ponta Grossa ficou bastante movimentado na manhã de quinta-feira (23) por conta do julgamento de um homem acusado de cometer homicídio qualificado. O crime aconteceu em 2009, no município de Castro, e causou bastante repercussão na época.

De acordo com o Ministério Público, o crime teria sido motivado por vingança, quando o acusado teria matado a tiros um empresário da cidade dentro da sua própria casa. O suspeito responde em liberdade e chegou ao Fórum pouco antes das 8 horas da manhã, acompanhado pelos advogados.

Do lado de fora, estudantes do curso de Direito e os familiares da vítima e do réu aguardavam para acompanhar o julgamento que está sendo presidido pelo juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt.

"Durante oito anos, a defesa do réu só omitiu as acusações e alegou que o crime teria sido cometido por legítima defesa por conta de uma discussão. São muitos anos que esse caso vem sendo protelado", disse um dos advogados de defesa da família da vítima, Ângelo Pilatti Júnior. Já os advogados de defesa do réu não quiseram se pronunciar antes do julgamento.

Participam do julgamento três testemunhas de acusação e cinco de defesa, entre elas, dois peritos criminais. O júri popular tem previsão de término no final da tarde de quinta (23).

Fórum de Ponta Grossa ficou bastante movimentado durante a manhã. (Foto: José Aldinan)

Crime

Segundo o Ministério Público, o acusado teria agido por motivos de vingança pois, dias antes, o seu irmão teria sido agredido por seguranças que trabalhavam para a empresa da vítima. A agressão teria ocorrido durante uma festa em Castro no ano de 2009.

O réu teria ido até a residência da vítima no dia 10 de abril de 2009 e alegou que gostaria de conversar, quando teria sacado uma arma de fogo e atirado contra o empresário. Os tiros atingiram a cabeça da vítima que morreu na hora.

Na época, a esposa da vítima alegou que teria saído da sala para que os dois pudessem conversar e relatou que ouviu os disparos momentos depois. Ela foi a primeira a testemunhar durante o júri que começou por volta das 9 horas da manhã.

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