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IML agenda exumação para comprovar autoria de homicídio

O Instituto Médico Legal de Ponta Grossa deve realizar, na próxima semana, a exumação do corpo de William Francisco Gonçalves da Silva. Conforme nota oficial encaminhada ao Diário dos Campos em resposta a reportagem veiculada na terça-feira (7), o IML informou que recebeu no mesmo dia o ofício solicitando o procedimento.

Na reportagem, o DC trouxe o depoimento de Zeni Aparecida Gonçalves, 62 anos, mãe de William, que aguardava há meses pela exumação. A medida foi autorizada por ela por que, assim, deve ser possível realizar o comparativo entre as balas que permanecem no corpo da vítima e uma suposta arma usada no crime, já apreendida pela Polícia. “Eu não queria que isso fosse feito. Mas, se é a única forma de punir o autor, que seja”, diz Zeni.

Aos 28 anos, William foi vítima fatal de disparos de arma de fogo, em março, no Jardim Maracanã. O corpo foi encontrado em uma área de arroio. A Polícia Civil identificou os suspeitos, mas ainda fecha o quebra-cabeças para apontar e punir todos os envolvidos no homicídio, alguns dos quais já estão presos em função de outros crimes.

Pedindo maior agilidade nas investigações, Zeni entrou em contato com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o qual verificou que os projéteis não haviam sido recolhidos quando o corpo foi recolhido. Com autorização da família, a Polícia Civil solicitou a exumação do cadáver, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Questionada a respeito da razão pela qual os projéteis não foram retirados quando o cadáver deu entrada no IML, em março, a Secretaria de Estado de Segurança Pública não se pronunciou sobre o assunto.

Arquivo DC
Zeni já havia autorizado exumação do corpo do filho há cerca de quatro meses

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