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Iapó deve apresentar nova proposta de reajuste para trabalhadores

Foto: Sintropas/Divulgação

A Viação Santana Iapó informou que irá apresentar uma nova proposta salarial aos trabalhadores que aprovaram indicativo de greve na última segunda-feira (2). A paralisação poderá ser deflagrada a partir do dia 5 de junho. A assembleia da categoria ocorreu em dois horários em frente à sede da empresa localizada na Avenida Monteiro Lobato, em Ponta Grossa.

De acordo com o Sintropas, que representa os trabalhadores, 131 funcionários participaram da votação onde 71 aprovaram a greve e 60 acataram a proposta da empresa. A Viação Iapó tem no total pouco mais de 340 funcionários, nem todos participaram da assembleia.

“A categoria pede o reajuste do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – no reajuste salarial e no vale alimentação. O acumulado dos últimos doze meses é 7,59%. Mas a proposta da empresa foi dividir esse valor em duas parcelas. Uma a ser paga em novembro e a outra em fevereiro. A proposta, no entanto, não foi acatada pelos trabalhadores”, disse Luiz Carlos de Oliveira, presidente do Sintropas.

A Viação Iapó opera com o transporte metropolitano nas cidades de Castro, Carambeí, Tibagi e Piraí do Sul. Se houver greve, o transporte metropolitano continuará operando com 100% da frota. O que vai paralisar, de acordo com Oliveira, é o transporte por fretamento em empresas. “Neste caso, o transporte de funcionários das empresas da região é que vai paralisar por completo”, reforçou o presidente.

Negociação

O diretor jurídico da Viação Iapó, Júlio César de Oliveira, aponta que uma negociação entre empresa e categoria deverá ocorrer na manhã desta quarta-feira (2). Segundo ele, a proposta apresentada inicialmente foi o parcelamento do reajuste divididos em 3,8% a serem pagos em outubro e 3,8% em janeiro.

“Estamos analisando e a nossa proposta será trazer esse parcelamento para mais próximo. Acredito que iremos chegar a um consenso com os trabalhadores. É importante destacar que a área do transporte foi a mais afetada na pandemia. O faturamento deixou de existir justamente porque o turismo paralisou 100%. Mas estamos fazendo o possível para que ninguém seja prejudicado”, finalizou o diretor.

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