A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Ponta Grossa, Priscila Degraf, garante que a cidade tem se empenhado no combate à dengue. Nessa terça-feira (30), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o último boletim epidemiológico do período 2023/2024 que mostra que o município registrou 17.440 casos e 16 mortes.
Em relação ao período epidemiológico anterior (2022/2023), o crescimento de casos e óbitos teve um aumento considerável. Naquele período, a cidade teve apenas 63 casos da doença e nenhuma morte.
O último boletim mostra ainda como a infestação do mosquito Aedes aegypti cresceu em Ponta Grossa. Foram 17.207 casos autóctones (contraídos no município) em uma população de 355 mil habitantes – incidência de 4.795,20 para cada 100 mil pessoas. No Paraná foram 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes.
Em nota encaminhada ao portal DCmais, Priscila creditou a epidemia às mudanças climáticas, assim como a Sesa também argumentou. “A epidemia registrada na cidade teve como fator fundamental o aumento atípico da temperatura nos meses de abril e maio, período onde as temperaturas ultrapassaram de forma significativa a média histórica no Município”.
Em relação ao combate ao mosquito, a presidente da Fundação disse que “entre as principais ações realizadas ao longo deste ano estão os mutirões nos bairros, que visitaram mais de 70 mil imóveis e eliminaram quase 13 mil focos do mosquito”. Além disso, ela destacou as “ações de conscientização nas escolas e o atendimento 24 horas nas Unidades Sentinela”.