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Frozen: Uma Aventura Congelante estreia com expectativa de repetir o sucesso

Frozen: Uma Aventura Congelante foi um sucesso estrondoso de bilheteria (US$ 1,2 bilhão no mundo todo, ou cerca de R$ 4,8 bilhões). Com um resultado desses, estava fadado a ter uma continuação, certo? Não de acordo com seus diretores. "Achávamos que tínhamos feito algo especial, mas fomos arrebatados pela recepção ao filme", disse Jennifer Lee, codiretora com Chris Buck, em Los Angeles.

Foram encontros com os fãs que colocaram na cabeça de Lee, Buck e do produtor Peter Del Vecho que havia mais história para contar. "O interessante é que não tínhamos planos para uma sequência", afirmou Lee, que, além de diretora, agora também é chefe de criação dos estúdios de animação Disney, no lugar de John Lasseter, afastado após acusações de assédio sexual. Mas nas viagens de divulgação da produção original, uma pergunta sempre aparecia: "Como Elsa conseguiu seus poderes?". E assim nasceu Frozen 2, que estreou nesta quinta (Multiplex Palladium – Dublado 3D: 14:30, 16:45, 19:00, 21:15; Dublado 2D: 14:15, 16:30, 17:00, 18:45, 19:15, 21:00. Lumière – Dublado 3D: 16:00, 20:00; Dublado 2D: 14:00, 15:00, 17:00, 18:00, 19:00, 21:00), no Brasil e certamente vai ultrapassar a bilheteria do primeiro – até agora, arrecadou os mesmos US$ 1,2 bilhão nos países onde estreou.

O que os cineastas descobriram é que fazer uma sequência, especialmente de um filme tão adorado, não é tão fácil assim. "Queríamos que nossos personagens crescessem, seu mundo se ampliasse, que as canções fossem mais desenvolvidas. Que, enfim, tudo amadurecesse", disse Chris Buck. A produção chega seis anos depois de Frozen – Uma Aventura Congelante, mas, na trama, apenas três se passaram. Depois que Elsa (voz original de Idina Menzel) assume seus poderes e torna-se rainha, reconciliando-se com sua irmã Anna (voz na versão em inglês de Kristen Bell), elas vivem felizes para sempre em Arendelle. "Mas será que existe tal coisa?", perguntou Jennifer Lee. "Com o trono vem a responsabilidade." Elsa ouve um chamado e resiste em princípio. É a hora da famosa música "eu quero", que existe em todos os musicais da Disney e serve para a protagonista afirmar seu real desejo – aqui, no caso, é Into the Unknown, ou Minha Intuição, na versão em português, que promete virar tão grude quanto Let it Go.

Parte da equipe fez uma viagem à Noruega, Finlândia e Islândia em 2016 para pesquisar elementos da cultura nórdica. "Visitamos uma floresta na Finlândia em que realmente tínhamos a impressão de estar num cenário de conto de fadas e deu para entender perfeitamente de onde vêm as histórias sobre espíritos e magia", disse Marc Smith, diretor de história (o que corresponde ao roteiro em uma animação).

A viagem à Escandinávia influenciou quase tudo em Frozen 2, das formas das árvores e arbustos da floresta à presença do povo lapão na história. Os espíritos do vento e da água também vêm daí e representaram os maiores desafios para os artistas e técnicos. "Como desenhar o vento?" foi a primeira pergunta na cabeça do diretor de arte de personagens Bill Schwab. Folhas, gravetos e poeira ajudaram a dar forma ao ar. No caso de Nokk, a questão foi "como fazer um cavalo de água que aparece embaixo e acima do oceano?". A equipe estudou os movimentos dos cavalos, suas crinas e rabos. O mar revolto que Elsa encara, em si, era uma tarefa e tanto, com espuma, ondas altas, bolhas e plataformas de gelo criadas pela magia da heroína. Por conta de tudo isso, a ordem de desenvolvimento das cenas numa animação – criação de personagens, animação, efeitos especiais – sofreu uma revolução em Frozen 2. Muitas vezes, as equipes de todas as áreas tiveram de trabalhar juntas para que as dificuldades impostas pela história pudessem ser atingidas. O resultado é um deslumbre visual. O difícil vai ser tirar Into the Unknown da cabeça.

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